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São Paulo, domingo, 29 de junho de 2003

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Ouvidor da CBF começa tour pelos estádios

DIOGO PINHEIRO
DA FOLHA CAMPINAS

O ouvidor do Brasileiro, Carlos Alberto Torres, inicia hoje, em Campinas, uma série de visitas aos estádios do país, para acompanhar a execução e a implementação do Estatuto do Torcedor.
O local não foi escolhido por acaso. "Escolhi o estádio do Guarani porque recebi várias reclamações sobre o tratamento para os visitantes", disse Torres.
Na partida entre o time de Campinas e Santos, no último dia 7, pelo menos 3.000 santistas, segundo a PM, não conseguiram entrar no estádio por falta de ingressos. Alguns ainda foram obrigados a tirar a camisa do clube para assistir ao jogo no espaço reservado para a torcida do Guarani.
"O Guarani cumpre o regulamento e destina 5.000 ingressos para a torcida adversária. Essa é a cota e acabou", disse o presidente do clube, José Luiz Lourencetti.
O regulamento prevê que 10% da capacidade do estádio seja destinada aos visitantes. A capacidade do Brinco é de 38.770 lugares.
"Vou fazer um relatório e encaminhar à CBF. A idéia é que, em jogos como esse [Guarani x São Paulo], mais ingressos sejam destinados para o time visitante", afirmou Torres.
Desde que assumiu a função de ouvidor, Torres tem recebido uma média de 80 e-mails por dia e acompanhou cinco jogos no Rio. Além de protestarem contra as acomodações, os torcedores reclamam de juízes, do presidente do STJD (Luiz Zveiter), do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e do regulamento do Brasileiro.
"Respondo a todos os e-mails. O Estatuto do Torcedor traz essa alternativa para os torcedores, mas eu não vou fiscalizar cadeira por cadeira e banheiro por banheiro. Encaminho as reclamações para a CBF", disse Torres.


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