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Ataque não marca, e São Paulo empaca reação rumo à ponta
Equipe peca no arremate final e só empata, sem gols, diante do Figueirense
Figueirense 0
São Paulo 0
DA REPORTAGEM LOCAL
Parecia até que a vitória seria
questão de tempo. Mas o tempo
foi passando ontem à noite, em
Florianópolis, e nada de o São
Paulo tirar o zero do placar.
E assim, inalterado, o marcador ficou até o fim do jogo contra o Figueirense, que pouco assustou o time visitante.
Embalado pelas vitórias sobre Vasco e Santos, o São Paulo
pretendia, em solo catarinense,
formar a trinca de êxitos para
assumir o segundo lugar no
Brasileiro e colar no líder Botafogo (17 pontos), que mantém
vantagem, agora de três pontos,
sobre o rival paulista.
Porém, diferentemente das
disputas anteriores, o ataque
tricolor emperrou. E o resultado deixou o técnico Muricy Ramalho irritado. "Foi injusto. O
São Paulo foi melhor", resmungo o treinador ao final do jogo.
Mesmo fora de casa, o São
Paulo parecia bem à vontade e
produzia as melhores chances
para marcar. Tanto que teve
bola na trave, além de outras
tantas chutadas para fora.
Aos 21min, Aloísio arrematou de longe para a bola carimbar o travessão de Wilson.
Outra bola parou no poste do
goleiro do time catarinense nos
minutos finais do primeiro
tempo, em cabeçada de Richarlyson. No entanto o árbitro
assinalou, acertadamente, impedimento do volante.
Embora tenha terminado a
primeira etapa sem ser vazado,
o goleiro Wilson seguiu para os
vestiários um pouco atrapalhado, talvez pela pressão tricolor.
Tanto que desenhou a jogada
de um gol que não existiu. "Temos de ter mais atenção. Numa
bola parada, demos bobeira e
levamos o gol", disse ele.
Para não ficar tão exposto
aos ataques são-paulinos, Mário Sérgio, técnico da equipe da
casa, trocou o meia Fernandes
pelo volante Diogo.
Mesmo assim, foi o São Paulo
quem continuou ditando o ritmo da partida. Ilsinho, logo aos
6min, tramou boa jogada pela
direita e tocou para Dagoberto.
O atacante, entretanto, acabou
interceptado por Wilson.
Ao Figueirense restavam os
contragolpes. E a melhor chance surgiu nos acréscimos.
Cleiton Xavier cobrou falta
na segunda trave para Vítor Simões dominar e bater cruzado.
O goleiro Rogério somente assistiu ao companheiro Ilsinho
livrar seu time de tomar um gol
nos minutos derradeiros. "Tirando a finalização, o São Paulo
foi perfeito", disse o camisa 1.
O time joga agora na terça,
em casa, contra o Inter.
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