São Paulo, sexta-feira, 29 de junho de 2007

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Ataque não marca, e São Paulo empaca reação rumo à ponta

Equipe peca no arremate final e só empata, sem gols, diante do Figueirense

Figueirense 0
São Paulo 0

DA REPORTAGEM LOCAL

Parecia até que a vitória seria questão de tempo. Mas o tempo foi passando ontem à noite, em Florianópolis, e nada de o São Paulo tirar o zero do placar.
E assim, inalterado, o marcador ficou até o fim do jogo contra o Figueirense, que pouco assustou o time visitante.
Embalado pelas vitórias sobre Vasco e Santos, o São Paulo pretendia, em solo catarinense, formar a trinca de êxitos para assumir o segundo lugar no Brasileiro e colar no líder Botafogo (17 pontos), que mantém vantagem, agora de três pontos, sobre o rival paulista.
Porém, diferentemente das disputas anteriores, o ataque tricolor emperrou. E o resultado deixou o técnico Muricy Ramalho irritado. "Foi injusto. O São Paulo foi melhor", resmungo o treinador ao final do jogo.
Mesmo fora de casa, o São Paulo parecia bem à vontade e produzia as melhores chances para marcar. Tanto que teve bola na trave, além de outras tantas chutadas para fora.
Aos 21min, Aloísio arrematou de longe para a bola carimbar o travessão de Wilson.
Outra bola parou no poste do goleiro do time catarinense nos minutos finais do primeiro tempo, em cabeçada de Richarlyson. No entanto o árbitro assinalou, acertadamente, impedimento do volante.
Embora tenha terminado a primeira etapa sem ser vazado, o goleiro Wilson seguiu para os vestiários um pouco atrapalhado, talvez pela pressão tricolor. Tanto que desenhou a jogada de um gol que não existiu. "Temos de ter mais atenção. Numa bola parada, demos bobeira e levamos o gol", disse ele.
Para não ficar tão exposto aos ataques são-paulinos, Mário Sérgio, técnico da equipe da casa, trocou o meia Fernandes pelo volante Diogo.
Mesmo assim, foi o São Paulo quem continuou ditando o ritmo da partida. Ilsinho, logo aos 6min, tramou boa jogada pela direita e tocou para Dagoberto. O atacante, entretanto, acabou interceptado por Wilson.
Ao Figueirense restavam os contragolpes. E a melhor chance surgiu nos acréscimos.
Cleiton Xavier cobrou falta na segunda trave para Vítor Simões dominar e bater cruzado. O goleiro Rogério somente assistiu ao companheiro Ilsinho livrar seu time de tomar um gol nos minutos derradeiros. "Tirando a finalização, o São Paulo foi perfeito", disse o camisa 1.
O time joga agora na terça, em casa, contra o Inter.


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