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Após mais sofrida derrota, rival exalta sua evolução
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
A seleção dos EUA viveu na
África do Sul talvez a maior
gangorra emocional de sua história. De time quase eliminado
na primeira fase a uma classificação milagrosa para as semifinais. Do quase inédito e heroico
título à mais doída derrota.
"O sentimento é de grande
desapontamento, mas também
de orgulho. Foi uma derrota difícil de engolir depois de estarmos vencendo por 2 a 0. Mas
passado o desgosto, avalio que
evoluímos", disse Bob Bradley.
"É uma lição, mesmo que dolorosa. Progresso significa saber que podemos enfrentar
grandes times, os melhores do
mundo. Não conseguimos sustentar o resultado, mas isso faz
parte do processo de crescimento. Espero que o mundo
veja a nossa seleção com outros
olhos agora", completou o treinador da equipe americana.
Bradley citou o desempenho
de Kaká como o fator de desequilíbrio do jogo e principal
motivo de sua derrota.
"O Kaká, em um jogo como
esse, faz a diferença. Tem muita
mobilidade no campo. Tem habilidade para fazer jogadas pela
esquerda ou pela direita. Ele é
um jogador muito importante",
disse o treinador.
Como consolo, o goleiro Tim
Howard foi eleito o melhor do
torneio em sua posição. O jogador norte-americano sofre da
síndrome de Tourette, um distúrbio neurológico que tem como principal consequência
provocar movimentos involuntários dos músculos que, em casos extremos, podem se espalhar por todo o corpo.
Na decisão da Copa das Confederações, apesar dos três gols
sofridos, Howard foi um dos
destaques de sua seleção ao
executar pelo menos seis defesas difíceis. Mas reconheceu a
superioridade brasileira.
"Por isso que eles são os melhores do mundo. Quando têm
chance, não desperdiçam", afirmou o jogador do Everton, da
Inglaterra.
(EAR E PC)
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