São Paulo, segunda-feira, 29 de junho de 2009

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Após mais sofrida derrota, rival exalta sua evolução

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

A seleção dos EUA viveu na África do Sul talvez a maior gangorra emocional de sua história. De time quase eliminado na primeira fase a uma classificação milagrosa para as semifinais. Do quase inédito e heroico título à mais doída derrota.
"O sentimento é de grande desapontamento, mas também de orgulho. Foi uma derrota difícil de engolir depois de estarmos vencendo por 2 a 0. Mas passado o desgosto, avalio que evoluímos", disse Bob Bradley.
"É uma lição, mesmo que dolorosa. Progresso significa saber que podemos enfrentar grandes times, os melhores do mundo. Não conseguimos sustentar o resultado, mas isso faz parte do processo de crescimento. Espero que o mundo veja a nossa seleção com outros olhos agora", completou o treinador da equipe americana.
Bradley citou o desempenho de Kaká como o fator de desequilíbrio do jogo e principal motivo de sua derrota.
"O Kaká, em um jogo como esse, faz a diferença. Tem muita mobilidade no campo. Tem habilidade para fazer jogadas pela esquerda ou pela direita. Ele é um jogador muito importante", disse o treinador.
Como consolo, o goleiro Tim Howard foi eleito o melhor do torneio em sua posição. O jogador norte-americano sofre da síndrome de Tourette, um distúrbio neurológico que tem como principal consequência provocar movimentos involuntários dos músculos que, em casos extremos, podem se espalhar por todo o corpo.
Na decisão da Copa das Confederações, apesar dos três gols sofridos, Howard foi um dos destaques de sua seleção ao executar pelo menos seis defesas difíceis. Mas reconheceu a superioridade brasileira.
"Por isso que eles são os melhores do mundo. Quando têm chance, não desperdiçam", afirmou o jogador do Everton, da Inglaterra. (EAR E PC)



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