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Com Fluminense x Bahia, motivo da virada de mesa, começa hoje Copa João Havelange
O jogo do jeitinho brasileiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem o menor pudor, o Clube
dos 13 virou a mesa para organizar o Campeonato Nacional de
2000. Mas, achando pouco, a associação, como uma espécie de
provocação, programou para a
primeira rodada da Copa João
Havelange, hoje, um jogo envolvendo Fluminense e Bahia, os
dois maiores "motivos" da virada.
Mais dois jogos (Vasco x Sport e
Vitória x Palmeiras) serão hoje,
com a primeira rodada do torneio
sendo completada amanhã.
Vendo-se obrigado a ceder ao
Gama, que conquistou na Justiça
comum o direito de continuar na
primeira divisão do futebol nacional, o Clube dos 13 criou a competição mais inchada da história do
Nacional, com 116 participantes.
Sem explicação plausível, ao incluir o Gama no Módulo Azul
(primeira divisão) da Copa João
Havelange, o Clube dos 13 "içou"
da segunda divisão Fluminense,
Bahia (membros da Associação),
América-MG e Juventude.
O Fluminense já havia sido beneficiado com uma virada de mesa em 97, ao lado do Bragantino.
"Os clubes grandes do Brasil
têm de ser preservados, pois têm
100 anos de tradição. Vamos trabalhar para que os fundadores do
Clube dos 13 estejam livres de
qualquer regra de rebaixamento",
é a explicação de um dos maiores
idealizadores da Copa João Havelange, o vice-presidente de futebol
do Vasco, Eurico Miranda.
O pontapé inicial a ser dado pelos seis times hoje não significa
que esteja garantida a realização
sem percalços da Copa João Havelange. O Clube dos 13 criou um
Tribunal de Penas para julgar as
questões de disciplina do torneio,
mas o ato foi contestado pelo TJD
(Tribunal de Justiça Desportiva).
O tribunal esportivo deu um
prazo de dez dias à CBF para retomar o poder de julgar os atos de
indisciplina da Copa João Havelange, sob a pena de o presidente
da confederação, Ricardo Teixeira, perder o cargo.
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