São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2004

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"Barbosa quer ficar até morrer"

DO ENVIADO A ATENAS

Apesar de fracassar nas últimas duas últimas competições de peso, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, o Grego, avisou que a comissão técnica da seleção será mantida. "Sei que o [Antonio Carlos] Barbosa quer ser treinador do Brasil até morrer. No futuro, ele será o supervisor da seleção. O caminho natural é ele dar lugar para o Paulo Bassul [assistente da seleção]. Mas isso vai acontecer com o tempo. Não é por causa de um quarto lugar aqui que vamos mudar tudo."
No Mundial de 2002, a seleção, candidata ao pódio, acabou em sétimo lugar. Desde que ascendeu à elite, com o título mundial de 1994, é a primeira vez que o país fecha um ciclo olímpico sem pódio nos dois principais torneios.
O revés na China, em 2002, obrigou o Brasil a conquistar o título do Pré-Olímpico, no ano passado, para garantir a vaga olímpica.
Na época, Barbosa reclamou do pouco tempo que teve para treinar a equipe. Janeth se apresentou às vésperas do torneio, e o treinador sofreu com os desfalques da ala Micaela e da armadora Helen, que se machucaram.
Para Atenas-04, ele teve dois meses para preparar a equipe. Algumas atletas abriram mão de propostas vantajosas da Europa ou da WNBA para treinar.
Agora, mesmo após o fracasso, Grego afirma: "Estamos satisfeitos com o trabalho da atual comissão técnica, que foi bem-feito. Ela não será mudada".(ALF)

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