São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011

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JUCA KFOURI

Turno corintiano


Nestas alturas, nem os corintianos sabem como o time acabou o turno na frente


CORINTHIANS CAMPEÃO simbólico do primeiro turno. Não é pouco nem é muito. Como diria o filósofo Tostão, apenas é.
E a considerar a derrota para o Palmeiras, no Prudentão, por 2 a 1, é exatamente o líder do campeonato quem mais tem de se preocupar com o futebol que não vem jogando depois que perdeu a invencibilidade e, pior, a confiança em seu taco.
Adriano passa a ser a grande esperança de chacoalhar a vida corintiana, aposta que se faz algum sentido de um lado, pelo menos para adoçar a boca da Fiel, é mais que arriscada por outro, dados os antecedentes do Imperador.
Já o São Paulo, de altos e baixos, aposta em Luís Fabiano para se firmar em cima, embora tenha merecido melhor sorte que o empate na Vila Belmiro, mesmo com um a menos que o Santos, incapaz de justificar as previsões como as aqui feitas ontem.
E o Palmeiras, grande vencedor, ao lado do Botafogo, da última rodada do turno, não deve lutar pelo título, mas dificilmente ficará sem algum bônus neste Brasileirão, tal a aplicação de seu time, bafejado no dérbi pela fortuna que ajuda os que trabalham no lindo gol do estreante Fernandão.
Numa época em que cada vez mais se exige atacantes refinados para tocar violino na grande área, eis que o velho número 9, como Fernandão, um Finazzi um pouco mais avantajado, o centroavante centroavante, homem de referência, entra em campo e ainda faz a diferença. Como Leandro Damião, aliás, um rompedor, Peito de Aço como Vavá das Copas de 1958 e 1962, que bate de qualquer lugar, sem vergonha de chutar de bico, como na conquista da Recopa Sul-Americana.
Fernandão é carioca, tem 24 anos, 1,97m, e começou a jogar profissionalmente no América, há apenas cinco anos, com rápida passagem pelo Flamengo em 2008. Herói verde, veio do Guarani.

LULA ARGH
São inegáveis os avanços na obrigatória guerra contra a miséria brasileira em oito anos de Lula. Mas são inegáveis, também, os prejuízos éticos causados por seu estilo macunaímico. Agora mesmo, seu gesto em relação a Ricardo Teixeira é deplorável. Lançar a boia Meirelles para tirar o cartola da exposição excessiva no COL é mais um serviço sujo que ele não precisava ter feito.

KIRRATA
O futebol brasileiro foi prata em 1984, não bronze como dito aqui na coluna "Mano ou Franco?".

blogdojuca@uol.com.br


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