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XADREZ
Armênio e russo duelam nos EUA
Tabuleiro terá zebra como novo campeão
da Reportagem Local
Sem os dois jogadores com melhor desempenho da atualidade,
que preferiram se enfrentar num
duelo à parte, o xadrez conhece
neste fim-de-semana seu novo
campeão, na segunda edição do
Mundial, em Las Vegas (EUA).
Organizado pela Fide (Federação Internacional de Xadrez),
com participação de cem jogadores, convidados com base no ranking da entidade, o torneio tem
seu título decidido por dois postulantes considerados ""zebras".
Chegaram à finalíssima o armênio Vladimir Akopian, 36º do
mundo, e o russo Alexander Khalifman, 45º. Até a quinta partida,
terminada na madrugada de ontem, Khalifman liderava por 3 a 2.
Em caso de empate, haverá um
tie-break, com início previsto para o final da tarde de hoje.
Rompido com a Fide, mas ainda
assim líder do ranking da entidade, o russo Garry Kasparov prepara-se para uma série contra o
indiano Viswanathan Anand, segundo do mundo.
Esse confronto será pela PCA
(Associação dos Jogadores Profissionais), criada por Kasparov e da
qual ele é o atual campeão.
Já o Mundial da Fide, que viu o
indiano Anand vitorioso na primeira edição, em 1997, tem fórmula de mata-matas, semelhante
à dos torneios de tênis -inclusive com jogadores que só estrearam na segunda rodada.
Até às quartas-de-final, os duelos são em melhor de duas partidas -se necessário, há um desempate. As semifinais ocorrem
em melhor de cinco.
""Existem algumas críticas. No
confronto com 24 partidas, o favorito leva vantagem. Com esse
sistema do Mundial, a chance de
zebra é muito alta. Mas a disputa
torna-se mais emocionante", diz
o brasileiro Gilberto Milos. Ele e
Rafael Leitão competiram, avançando até a terceira rodada.
""A final não tem os favoritos,
que eram o Kramnik e o Shirov",
completa Milos. O russo Vladmir
Kramnik, terceiro do ranking, e o
espanhol Alexei Shirov, quinto,
caíram nas quartas-de-final.
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