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EM CAXIAS DO SUL

O vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, disse ontem que o clube já possui "um plano B, C, D, E e F", para a sequência do Brasileiro.
"Se eu dissesse o contrário, estaria sendo hipócrita. É claro que um clube do porte do Corinthians tem sempre que se preparar para este tipo de situação", afirmou.
Citadini disse que a saída de Geninho foi uma atitude extrema, motivada exclusivamente pela goleada sofrida em Caxias do Sul. "O resultado foi muito ruim, e a decisão de sair partiu dele. Eu lamento", afirmou o cartola.
Os jogadores também mostraram surpresa com a decisão do treinador. "Eu estava tomando banho e fui avisado de que o professor [Geninho] estava se despedido dos atletas. Fico triste porque ele era muito leal", afirmou o atacante Gil.
O Corinthians ainda não sabe a que horas deverá chegar a São Paulo hoje. O mau tempo na cidade gaúcha impediu que a delegação voltasse ontem à noite, conforme estava programado. O clube espera desembarcar até o final da tarde em Congonhas.

Sobreviventes
Com a demissão de Geninho, apenas cinco clubes que disputam o Nacional continuam dirigidos pelos comandantes que iniciaram a disputa, em março.
Os sobreviventes são Wanderley Luxemburgo (Cruzeiro), Leão (Santos), Bonamigo (Coritiba), Muricy Ramalho (Inter) e Abel Braga (Ponte Preta).



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