São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2004

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Ricos desabam, e excluídos vão mais ao pódio

DO ENVIADO A ATENAS

Não é só com o Brasil que o Terceiro Mundo foi bem na Paraolimpíada de Atenas. Enquanto a maioria dos países mais ricos viu seu número de medalhas cair, os pobres vão embora da Grécia com bons motivos para comemorar.
Em Sydney-2000, os integrantes do G-7 (Alemanha, Canadá, EUA, França, Grã-Bretanha, Itália e Japão) ficaram com 585 medalhas, sendo que 183 foram de ouros.
Agora, em Atenas, esse grupo abocanhou 478 pódios, sendo que 148 no lugar mais alto.
Símbolo de país abastado, a Suíça ganhou apenas dois ouros nas arenas esportivas gregas -em Sydney, foram oito.
Boa parte das medalhas perdidas pelos ricos ficou com países sem grandes recursos.
Os africanos foram ao pódio 117 vezes e levaram 50 ouros. Há quatro anos, na Austrália, haviam sido 101 medalhas -38 delas do metal mais precioso.
Com uma equipe recheada de amputados por minas terrestres, Angola ficou com três ouros. Em Sydney, a ex-colônia portuguesa passou em branco.
Entre os latino-americanos, além do Brasil, destacou-se o México, que ganhou 14 ouros, ou quatro a mais do que obteve nos Jogos de Sydney. (FI)


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