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O QUE É, O QUE É?
Desfibrilador é eficaz, mas uso em escala é caro
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele parece uma lancheira,
pesa até 3 kg, funciona com
pilhas e está perto de virar
um negócio milionário para
os seus fabricantes no Brasil.
O desfibrilador portátil,
que para muitos poderia salvar a vida de Serginho, ganhou de forma trágica fama
e ajuda nos planos de expansão com a morte do atleta.
Para operá-los, é preciso
fazer um curso de oito horas
em entidades credenciadas
-custa R$ 200. Os mais modernos avaliam a necessidade antes de aplicar choques
que superam os 1.000 volts
para reanimar um enfartado. Os procedimentos são
dados por comando de voz.
Pesquisas apontam que, se
usado em até três minutos
após o infarto, a chance de
sobrevivência é de 75%.
O aparelho é ainda uma
coisa para poucos no país.
Três multinacionais dominam o mercado, e cada unidade custa entre R$ 11 mil e
R$ 13 mil. Nem todas as empresas divulgam o número
de vendas, mas elas não passas hoje de dez por mês.
Mas, se o projeto do senador Tião Viana (PT-AC) for
aprovado na Câmara e depois sancionado pela Presidência, tudo vai mudar.
O documento aprovado
no Senado torna obrigatória
a presença de desfibriladores portáteis em praticamente todos os lugares onde haja
circulação superior a 2.000
pessoas por dia e ainda
trens, aviões e carros da polícia. Só neste último caso, no
Estado de São Paulo seriam
necessários mais de R$ 100
milhões para equipá-los.
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