São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2004

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Acordo entre CBG e ginastas ajuda técnicos

DA REPORTAGEM LOCAL

Se uma brasileira ganha na Copa do Mundo, na teoria o seu técnico também fatura.
Um acordo feito entre a confederação brasileira e os atletas deu total liberdade para que as ginastas definam o destino do dinheiro que recebem como prêmio -o pagamento, com exceção do que ocorreu na última etapa, no Chile, costuma ser feito em dinheiro logo após os resultados das provas.
A iniciativa inova em relação a grandes potências, como a Romênia, cuja federação fica com o prêmio, ou grande parte dele, de seus ginastas.
"A CBG, apesar de pagar tudo aos atletas, não fica com nada", enfatiza Eliane Martins, supervisora da confederação.
Segundo ela, no acordo feito com as ginastas foi sugerido que a atleta premiada pudesse destinar uma parte da verba para o seu treinador.
Ouro no solo nas etapas de Lyon (França), Cottbus (Alemanha) e do Rio, Daiane dos Santos é quem mais contribuiu para deixar o país na ponta. Ao todo, a atleta gaúcha, que deve voltar a competir oficialmente no próximo mês, em torneio na cidade de Stuttgart (ALE), abocanhou 6.696 (cerca de R$ 24.320,00) em prêmios e seguiu a sugestão feita no acordo.
"A divisão é diferente em cada torneio. Pode ser 10%, 20%, dependendo do peso da etapa, do valor do prêmio, mas eu pelo menos tenho recebido", diz Adriana Alves, técnica de Daiane no Grêmio Náutico União.
Logo atrás de Daiane vem a paulista Daniele Hypólito, que foi ao pódio cinco vezes e faturou 6.476 (cerca de R$ 23,5 mil). Também engordaram suas contas na Copa Camila Comin, Merly de Jesus e Ana Paula Rodrigues. (CCP)


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