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Acordo entre CBG e ginastas ajuda técnicos
DA REPORTAGEM LOCAL
Se uma brasileira ganha na
Copa do Mundo, na teoria o
seu técnico também fatura.
Um acordo feito entre a confederação brasileira e os atletas
deu total liberdade para que as
ginastas definam o destino do
dinheiro que recebem como
prêmio -o pagamento, com
exceção do que ocorreu na última etapa, no Chile, costuma
ser feito em dinheiro logo após
os resultados das provas.
A iniciativa inova em relação
a grandes potências, como a
Romênia, cuja federação fica
com o prêmio, ou grande parte
dele, de seus ginastas.
"A CBG, apesar de pagar tudo aos atletas, não fica com nada", enfatiza Eliane Martins,
supervisora da confederação.
Segundo ela, no acordo feito
com as ginastas foi sugerido
que a atleta premiada pudesse
destinar uma parte da verba
para o seu treinador.
Ouro no solo nas etapas de
Lyon (França), Cottbus (Alemanha) e do Rio, Daiane dos
Santos é quem mais contribuiu
para deixar o país na ponta. Ao
todo, a atleta gaúcha, que deve
voltar a competir oficialmente
no próximo mês, em torneio na
cidade de Stuttgart (ALE), abocanhou 6.696 (cerca de R$
24.320,00) em prêmios e seguiu
a sugestão feita no acordo.
"A divisão é diferente em cada torneio. Pode ser 10%, 20%,
dependendo do peso da etapa,
do valor do prêmio, mas eu pelo menos tenho recebido", diz
Adriana Alves, técnica de Daiane no Grêmio Náutico União.
Logo atrás de Daiane vem a
paulista Daniele Hypólito, que
foi ao pódio cinco vezes e faturou 6.476 (cerca de R$ 23,5
mil). Também engordaram
suas contas na Copa Camila
Comin, Merly de Jesus e Ana
Paula Rodrigues.
(CCP)
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