São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2008

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Só presidente pode reviver prorrogação

DA REPORTAGEM LOCAL

Derrotado no Conselho Deliberativo, o grupo que apóia a prorrogação de mandato do presidente do Palmeiras, Affonso della Monica, vai esperar por uma manifestação do dirigente antes de tentar mudar a decisão com a ajuda dos sócios.
Já tem uma tese para tentar essa alteração. A situação apóia-se no Código Civil e diz que apenas a Assembléia Geral dos sócios pode decidir pela modificação ou não do estatuto do clube. Ou seja, determinar a extensão do mandato de Della Monica até novembro de 2009.
De acordo com o artigo 59 do Código Civil, "compete privativamente à Assembléia Geral" alterar o estatuto.
"Não sei se o presidente tem interesse. Eu, como conselheiro, acho que o sócio tem que se manifestar", disse Antônio Carlos Corcione, assessor da presidência. "O Conselho Deliberativo não tem poder de alterar o estatuto. Analisa proposta e se manifesta: aceita ou não."
Antes da votação, o grupo da situação não mencionava levar a votação aos sócios.
Mas, no conselho, obteve 133 votos favoráveis para aprovar a mudança estatutária, quando precisava de 145 (metade mais um). Na ocasião, 114 foram contrários.
Já os oposicionistas alegam que não há razão em levar para os sócios algo que não passou no conselho.
Uma ala mais radical diz que, se o presidente insistir para permanecer no cargo, irá apertar o cerco no caso de suposto esquema de emissão de notas frias no Palmeiras em 2006, no segundo ano da gestão de Della Monica. (RC)


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