das agências internacionais

Rivais na disputa do Mundial de F-1, Michael Schumacher, da Ferrari, e Mika Hakkinen, da McLaren, adotaram táticas opostas na semana que antecede o GP decisivo da temporada, no Japão.
Enquanto Hakkinen tornou-se figura fácil em eventos promocionais e entrevistas organizadas por sua equipe e pela Bridgestone, o alemão optou pela "sonoterapia".
Desde que chegou ao Japão, na segunda-feira, Schumacher isolou-se em um quarto de hotel do centro de Tóquio, do qual só sai para fazer as refeições.
Em uma dessas raras aparições, disse estar aproveitando esses dias para "dormir profundamente".
Schumacher só chegará a Suzuka hoje, para participar do primeiro treino livre para o GP do Japão, na madrugada de amanhã.
Viajará com seu irmão, Ralf, e com o empresário, Willi Weber, que também estão em Tóquio.
"Estou dormindo muito mais do que o normal e aguardando a corrida tranquilamente", declarou o alemão. "Só quero relaxar."
Com a experiência de quatro decisões na F-1, Schumacher mantém uma tranquilidade que contrasta com as atitudes de Hakkinen, aparentemente nervoso com sua primeira chance de conquistar um Mundial.
Nas entrevistas, o finlandês vem adotando uma postura defensiva.
"Não estou com medo. Essa é uma emoção negativa que eu não tenho", afirmou em Tóquio. "Se estivesse amedrontado, já começaria a corrida derrotado."
Hakkinen lidera o Mundial com quatro pontos de vantagem sobre o rival. Na madrugada de domingo, garante o título com um segundo lugar, independentemente de uma vitória de Schumacher.
Nas cinco semanas de intervalo desde o último GP, em Nurburgring, a Ferrari se concentrou mais em testes do que a McLaren.
A resposta sobre a eficiência ou não desse trabalho começa a ser conhecida na madrugada de amanhã, no primeiro treino.
A sessão que define o grid acontece às 2h de sábado, com TV.



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