São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 2002

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BASQUETE

Time de São Januário garante vaga se o Campos conquistar Supercopa

Pelo Nacional, Vasco vira torcedor

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Bicampeão do Nacional masculino (2000 e 2001), o Vasco torce para o Campos, seu rival nas semifinais do Estadual do Rio, para obter a vaga na competição de 2003 de maneira mais tranquila.
O time de São Januário, que encerrou ontem, com derrota para o Flamengo (62 a 52), sua participação na primeira etapa do Estadual do Rio, terminou a fase de classificação na quarta colocação.
Com isso, enfrentará o Campos, vencedor da temporada regular, nas semifinais. O duelo, em melhor de três jogos, começa na quinta-feira que vem. A outra série, entre Flamengo e Botafogo, terá início no próximo domingo. Só três clubes do Rio garantem vaga no Nacional-2003.
"Estou muito preocupado com a situação. Desde agosto não conto com a maioria dos titulares", lamentou o técnico Hélio Rubens, um dos poucos remanescentes da fase áurea em que o time contou com a base da seleção brasileira.
Por isso, o Vasco torce para que o Campos vença a Supercopa Brasil. O torneio, que classifica o campeão para o Nacional do ano que vem, começou anteontem, em Campos, e tem, além do time local, Pinheiros (SP), Ulbra (RS), Univila (ES), Gama (DF) e Remo (PA). "Estamos torcendo por Campos", disse Hélio Rubens.
A tarefa será facilitada pelo fato de o Campos jogar em casa e contra times, teoricamente, com nível técnico inferior. Na estréia, o time venceu o Remo, por 87 a 63, e ontem à noite obteve outra vitória, sobre o Gama, de novo sem muita dificuldade, por 89 a 68. O torneio termina depois de amanhã.
"Mas temos que ficar atentos, já que Pinheiros e Ulbra têm boas equipes e podem complicar", preocupa-se o técnico Claudio Mortari, do Campos. "Nosso objetivo é trazer mais uma vaga para o Rio. Seria importante para o Estado ter novamente quatro representantes no Nacional."
De acordo com Hélio Rubens, mesmo que o Vasco não jogue o campeonato de 2003, o basquete não será desativado. "Pode haver problemas, mas o basquete vai existir sempre no Vasco."
O time feminino, porém, foi extinto às vésperas do início do Nacional deste ano -a equipe cruzmaltina havia conquistado o título do torneio em 2001.
Procurados pela Folha para falar sobre a continuidade do time, Fernando Lima, diretor de esportes de quadra e salão, e Luiz Ferreira, diretor de basquete do Vasco, não foram encontrados.


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