da Reportagem Local

A disputa pelo bronze colocaria na madrugada de hoje o Brasil contra seu mais tradicional rival, a seleção de Cuba.
A partida estava marcada para às 2h (de Brasília) da madrugada de hoje no ginásio Metropolitano, na capital japonesa.
O Brasil chegou às semifinais como campeão de seu grupo, deixando Cuba para trás.
No primeiro confronto, nas quartas-de-final, a seleção brasileira venceu por 3 sets a 0, em uma hora e 15 minutos.
Cuba, atual campeã da Liga Mundial, foi obrigada a decidir com a Espanha (3 a 2), a segunda vaga do grupo. Nas semifinais, ontem, acabou derrotada pela invicta Iugoslávia.
Brasil e Cuba já haviam se enfrentado 75 vezes (contado o confronto nas quarta-de-final) em jogos oficiais. O Brasil acumulava 34 vitórias.
Em Mundiais, foram seis jogos: duas vitórias brasileiras.
Neste ano, a vantagem cabe à seleção de Radamés Lattari. Antes do Mundial, seus jogadores venceram Cuba em três amistosos no Brasil e na Copa América, na Argentina -título conquistado pelos brasileiros.
A terceira colocação no Mundial asseguraria à seleção o prêmio de US$ 75 mil. Pelo menos dois jogadores, Giba e Gustavo, brigavam por prêmios individuais de US$ 50 mil cada.
Até ontem, Gustavo era o melhor bloqueador do torneio (com 50 pontos marcados), e Giba, depois de ter liderado as estatísticas de atacante mais eficiente, ocupava a quinta colocação.
Na decisão de quinto lugar se enfrentariam Holanda, campeã olímpica, e Rússia. Ontem, os holandeses bateram a Espanha (3 a 2). A Rússia passou pela Bulgária por 3 a 0.
As partidas de hoje colocariam fim a uma era no vôlei.
A partir de 1º de janeiro, começa a ser implantado o set de 25 pontos corridos, contra os atuais 15 pontos (com vantagem). O sistema foi testado na Copa América e nos Campeonatos Paulista e Carioca.
O próximo Mundial, em 2002, será na Argentina, com subsede no Uruguai. O Brasil foi indicado para, no mesmo ano, receber o feminino.
A Confederação Brasileira de Vôlei afirma que há pendências no suporte financeiro e de organização.



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