São Paulo, sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

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Para dirigentes, episódio afetará próxima gestão

DO PAINEL FC
DA REPORTAGEM LOCAL

A interferência de membros da Federação Paulista de Futebol na eleição do Palmeiras deve deixar resquícios que o grupo que assumir o poder no Parque Antarctica pelos próximos dois anos terá de administrar.
Com a crise agora deflagrada entre a situação palmeirense e a cúpula da FPF, os atuais dirigentes do clube temem sofrer represálias no caso de o presidente Affonso della Monica ser reeleito no pleito de janeiro.
A principal preocupação dos cartolas palmeirenses é de ordem financeira.
Em 2006, o clube recorreu diversas vezes à FPF para cobrir seu caixa. A entidade sempre atendeu às solicitações vindas do Parque Antarctica. Concedeu antecipações de receitas referentes a cotas de TV dos torneios de 2007 para que o Palmeiras saldasse suas dívidas.
Um total de R$ 11 milhões foi repassado pela FPF aos palmeirenses como adiantamento, o que deixou o clube compromissado com a entidade. Das cotas do Paulista-2007, por exemplo, não sobrou nada para o Palmeiras receber no ano que vem.
Segundo conselheiros alinhados com Del Nero, a federação não repetirá operações dessa natureza em 2007.
O grupo de Della Monica, porém, não dá a questão como encerrada ainda.
"Se ele se recusar a antecipar cotas para o Palmeiras, esta será uma guerra declarada que teremos de enfrentar. Será uma injustiça com o clube", avalia José Cyrillo Júnior, vice-presidente palmeirense. "Mas espero que no próximo ano não tenhamos que pegar dinheiro nenhum na federação", completa o dirigente.0 (RP E PGA)


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