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Parceiros antecipam receita, e CBF tem lucro
Três empresas injetam R$ 14,3 milhões na entidade
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
Um ano depois de ter declarado um prejuízo de R$ 22 milhões em 2006, a CBF publicou
balanço no qual diz ter lucrado
R$ 10.412.000 em 2007.
O resultado positivo foi conseguido com ajuda de parceiros
(Traffic, Nike e International
Sports Events Company). No
total, as três empresas anteciparam R$ 14.302.000 aos cofres da entidade. No ano passado, a CBF foi escolhida pela Fifa
para organizar a Copa de 2014.
No relatório de 2007, a International Sports Events Company surge como o parceiro que
mais adiantou dinheiro para a
CBF. A empresa antecipou R$
12.077.000 para a confederação pelo contrato referente aos
direitos sobre os amistosos da
seleção até a Copa do Mundo de
2010. A Nike, por sua vez, antecipou R$ 1,77 milhão. Já a Traffic, que detém os direitos de
transmissão por rádio e televisão para o exterior dos jogos
realizados no país, adiantou
454 milhões para a CBF.
Além da ajuda dos parceiros,
a CBF reduziu pela metade
-de R$ 51 milhões para pouco
mais de R$ 25 milhões- os gastos com o futebol profissional
um ano após a Copa alemã.
De acordo com o balanço da
entidade, publicado durante o
feriado da Semana Santa no
jornal carioca ""Monitor Mercantil", a confederação arrecadou R$ 114 milhões em 2007.
O lucro da CBF no ano passado contrasta com o prejuízo declarado pela entidade no ano do
Mundial de 2006, quando a seleção foi eliminada nas quartas-de-final pela França, por 1 a
0, em Frankfurt.
Mesmo com o balanço registrando a entrada de R$ 53 milhões oriundos de patrocinadores no ano da Copa da Alemanha, a confederação teve um
prejuízo recorde -R$
22.133.000, segundo o balanço.
A entidade comandada por
Ricardo Teixeira informou que
""destinou" R$ 5,9 milhões na
candidatura para a Copa do
Mundo de 2014. Em outubro,
em evento com presença do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, a Fifa escolheu o Brasil
para sediar o Mundial. O país
era o candidato único.
O valor informado pela confederação é bem menor que o
orçado para a candidatura brasileira para os Jogos Olímpicos
de 2016. Para o Ministério do
Esporte, a candidatura do Rio
aos Jogos custará mais do que
os R$ 88 milhões contabilizados pelo prefeito Cesar Maia.
Se a cidade chegar até a fase final, o custo será de R$ 100 milhões, pelos cálculos da pasta. E
o ministro Orlando Silva Jr.
descartou o governo federal
gastar mais do que prefeitura e
Estado, como foi cogitado.
Ainda neste ano, a entidade
deverá inaugurar o comitê de
organização do Mundial na
Barra da Tijuca.
Com a criação do órgão, a
contabilidade da Copa será independente da CBF.
R$ 26 milhões
foram cortados pela CBF nos gastos
com o futebol profissional em 2007,
um ano após a disputa da Copa do
Mundo da Alemanha, em que a seleção brasileira foi eliminada nas quartas-de-final pela França (1 a 0). Em 2006, a entidade comandada por Ricardo Teixeira usou R$ 51 milhões do
orçamento no futebol profissional
R$ 22 milhões
representaram o prejuízo recorde declarado pela Confederação Brasileira
de Futebol, em seu balanço referente ao ano de 2006. Na mesma contabilidade de dois anos atrás, a entidade declara o recebimento de R$ 53 milhões oriundos de seus patrocinadores
na temporada em que a seleção disputou o Mundial da Alemanha
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