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EM CASA
País ganhou, em 17 partidas, 92% dos pontos no estádio Jalisco, que também foi o palco da eliminação na Copa-86
Brasil tem desempenho recorde em Guadalajara
DO ENVIADO A GUADALAJARA
Em nenhuma outra cidade do
mundo a seleção brasileira foi
tão brilhante em sua história como em Guadalajara, local do jogo de hoje contra o México.
Em 17 jogos reconhecidos pela
Fifa, sempre no estádio Jalisco, o
Brasil venceu 15 e empatou dois
-um nas quartas-de-final da
Copa-86 contra a França, que
triunfou nos pênaltis. Um fantástico aproveitamento de 92%.
Em nenhum outro lugar em
que jogou pelo menos dez vezes
o Brasil teve tal performance.
No Rio, por exemplo, o país
tem, em torneios oficiais e amistosos, contra seleções nacionais,
79% de aproveitamento. Em
Buenos Aires, o histórico brasileiro é ainda pior -51%.
O país vai bem apesar de ter
disputado na cidade quase só
partidas por torneios importantes. Na Copa de 70 foram cinco
vitórias em cinco jogos. No
Mundial de 1986, fora o empate
ante a França, mais quatro triunfos. Em 1999, na Copa das Confederações, quatro vitórias.
Para quem já conhece o "efeito
Guadalajara" na seleção a volta à
cidade é motivo de euforia.
"É bom recordar um passado
brilhante. Eu sou muito grato ao
povo mexicano. O Jalisco sempre estava lotado, com os mexicanos de verde e amarelo", diz o
coordenador técnico Zagallo,
que treinou a seleção em 1970.
Para os mais novos, entretanto, Guadalajara é um "mistério".
Os santistas Robinho e Diego,
por exemplo, achavam que a cidade era importante para o futebol brasileiro por ter sediado a
"partida de despedida de Pelé".
Outro que vai conhecer o Jalisco é Ronaldo. Em 1993, ele estava
na delegação que venceu um
amistoso contra o México no estádio, mas ficou na reserva.
"Esta cidade tem muitas recordações para o Brasil. Tomara
que possamos seguir com essa
legenda", disse o jogador.
(PC)
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