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VÔLEI
Bia questiona Marco Aurélio Motta
Melhor da Superliga está fora da seleção
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Ana Beatriz das Chagas não
acreditou quando recebeu ontem
o prêmio de melhor jogadora da
Superliga. E, mais uma vez, ficou
sem saber como explicar por que
está fora da seleção de vôlei.
Bia, 31, conquistou seu primeiro
Nacional, pelo BCN/Osasco, com
uma excelente atuação. Foi a terceira maior pontuadora (315 pontos), a líder nas estatísticas de ataque e a segunda nas de defesa.
Na escolha das melhores do torneio, que leva em conta os rankings, votos dos técnicos e do Departamento Técnico da CBV, foi
melhor atacante e jogadora.
"Eu chorei e comemorei tanto
porque achei que seria o mesmo
de sempre: Virna ou Fernanda
Venturini", brincou ela, que não
esconde a decepção de estar fora
do time de Marco Aurélio Motta.
"Também não entendo [por
que não está na seleção]. Essa é
uma pergunta que eu queria que
ele respondesse. Se ele quiser me
ligar... Estou totalmente preparada. Me sinto nova, nunca me machuquei. Acho que ele podia mudar seus princípios", completou.
Procurado para falar sobre a
convocação, Motta não respondeu aos recados da reportagem.
Bia, "baixinha" de 1,79 m, começou como profissional aos 18
anos, sem grande experiência nas
categorias de base. Na Superliga-2002, após seis meses desempregada, jogou em Macaé.
Contrariando a família, que
achava melhor ser titular no Rio
do que reserva em São Paulo, foi
para o Osasco. E, contrariando as
expectativas, se firmou como titular e um dos destaques da equipe.
Além de Bia, outros destaques
da Superliga não estão na seleção,
como Fernanda Venturini, a melhor levantadora, e Elisângela, segunda maior pontuadora (319) e
quinta atacante. Ela deixou o time
em 2002 cortada por indisciplina.
Também ganharam prêmios
pela atuação na Superliga Raquel
(saque), Valeskinha (bloqueio),
Fabiana (revelação), Arlene (defesa), Fabi (líbero e recepção) e José
Roberto Guimarães (técnico).
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