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No discurso,
equipe já virou
desvantagem
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o Palmeiras jogar bola
como solta frases de autoconfiança, o time já pode se
considerar na próxima fase
da Copa do Brasil.
Nada, nem os 7 a 2 do Vitória nem o 1 a 1 com o Brasiliense, na estréia na segunda
divisão, parece abalar o discurso afirmativo do time.
"Para isso é que existe a esperança. Não é uma coisa
impossível. Com muita força
e disposição, conseguimos",
sentenciou Denys, zagueiro
muito criticado pela torcida,
mas que escapou dos cortes
feitos pela diretoria.
Outro esperançoso é o volante Fábio Gomes, que deve
fazer sua estréia como titular
da equipe. "Temos de trabalhar, lutar e fazer seis gols.
Jogamos pela classificação e
por nossa dignidade."
Dupla revelada na Copa
São Paulo de juniores, Edmilson e Vágner ganham
chance hoje e também estão
confiantes apesar da enrascada em que se meteram.
"Vou dar tudo de si [sic].O
obstáculo está aí para passar
por cima", afirmou Edmilson, que jogará no lugar de
Zinho, que sente dores na
coxa. "Vamos correr atrás
do prejuízo. Quem sabe, se
jogarmos sério, não fazemos
seis gols", disse Vágner, autor do gol de empate em Brasília, no sábado.
Caso sejam bem-sucedidos, Picerni promete a titularidade permanente. "Se
eles forem a solução, vão em
frente. Nosso time vai mudar muito dentro de quatro
rodadas. Seremos diferentes", declarou o treinador.
Com o time desacreditado,
o técnico quer aproveitar os
créditos que jovens como
Vágner, Edmilson, Alceu e
Anselmo têm com a torcida.
"Não existe hora certa para
jogar. Vai ser difícil, mas vamos tentar", concluiu Edmilson.
(RB)
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