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São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2003

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No discurso, equipe já virou desvantagem

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o Palmeiras jogar bola como solta frases de autoconfiança, o time já pode se considerar na próxima fase da Copa do Brasil.
Nada, nem os 7 a 2 do Vitória nem o 1 a 1 com o Brasiliense, na estréia na segunda divisão, parece abalar o discurso afirmativo do time.
"Para isso é que existe a esperança. Não é uma coisa impossível. Com muita força e disposição, conseguimos", sentenciou Denys, zagueiro muito criticado pela torcida, mas que escapou dos cortes feitos pela diretoria.
Outro esperançoso é o volante Fábio Gomes, que deve fazer sua estréia como titular da equipe. "Temos de trabalhar, lutar e fazer seis gols. Jogamos pela classificação e por nossa dignidade."
Dupla revelada na Copa São Paulo de juniores, Edmilson e Vágner ganham chance hoje e também estão confiantes apesar da enrascada em que se meteram.
"Vou dar tudo de si [sic].O obstáculo está aí para passar por cima", afirmou Edmilson, que jogará no lugar de Zinho, que sente dores na coxa. "Vamos correr atrás do prejuízo. Quem sabe, se jogarmos sério, não fazemos seis gols", disse Vágner, autor do gol de empate em Brasília, no sábado.
Caso sejam bem-sucedidos, Picerni promete a titularidade permanente. "Se eles forem a solução, vão em frente. Nosso time vai mudar muito dentro de quatro rodadas. Seremos diferentes", declarou o treinador.
Com o time desacreditado, o técnico quer aproveitar os créditos que jovens como Vágner, Edmilson, Alceu e Anselmo têm com a torcida.
"Não existe hora certa para jogar. Vai ser difícil, mas vamos tentar", concluiu Edmilson. (RB)


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