|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TÊNIS
Brasileiro supera Cañas e pega Gaudio em Barcelona
Guga encara outro argentino para voltar a semifinal em solo europeu
DA REPORTAGEM LOCAL
Gustavo Kuerten tenta hoje, a
partir das 9h45, algo que não consegue desde julho de 2002. Contra
o argentino Gaston Gaudio, busca
alcançar uma semifinal em solo
europeu, o que não acontece desde o Torneio de Lyon, na França.
Guga nunca chegou à fase semifinal do torneio espanhol. Em
2003, foi derrotado nas quartas-de-final por Juan Carlos Ferrero.
Desde Lyon, há quase dois anos,
o tenista brasileiro participou de
31 torneios, sendo que dez deles
foram disputados na Europa.
Ontem, nas oitavas-de-final do
Torneio de Barcelona, o brasileiro
derrotou outro argentino, Guil-lermo Cañas, por 2 a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (1/7) e 6/3.
"Joguei bem melhor do que no
meu primeiro jogo [contra o sueco Thomas Johansson]. Cresci
muito e joguei num nível alto durante quase toda a partida", afirmou Guga depois da vitória que
transformou o argentino em seu
maior freguês, com sete derrotas
em sete confrontos.
"Foi mais um passo adiante para chegar onde gostaria. Ainda estou oscilando um pouco durante
o jogo, mas a maneira como enfrentei o dia de hoje [ontem] me
deixou bem feliz", disse, referindo-se à rodada de ontem, que teve
que ser atrasada em quase quatro
horas por causa da chuva.
Se seu retrospecto contra Gaudio se repetir, Guga tem boas
chances de ir às semifinais. Em
cinco jogos, o brasileiro saiu-se
melhor em três oportunidades
-o último encontro foi em Roland Garros, no ano passado.
"O Gaudio ganhou com facilidade do Carlos Moyá [cabeça-de-chave número dois, o espanhol
perdeu por duplo 6/4], e estou esperando um jogo duro", disse Guga, que ontem voltou a falar que
gostaria de ir aos Jogos de Atenas,
independentemente de sua briga
com a confederação de tênis. "Estou disposto a ir sem fazer condições, mas tenho que esperar."
Texto Anterior: Luta: Federação refaz contas e classifica 1º brasileiro aos Jogos em 12 anos Próximo Texto: Boxe - Eduardo Ohata: Incompetência ou fatalidade? Índice
|