DOS ENVIADOS A WEGGIS

Para quem jogou praticamente uma vez a cada semana nos últimos 11 meses, os atletas da seleção iniciam hoje, na Basiléia, contra o Lucerna, que terá reforços de jogadores que já passaram pelo clube, uma verdadeira maratona.
Se chegar à decisão da Copa, o Brasil terá feito até 9 de julho uma partida a cada 4,5 dias. Este é o ritmo mais pesado dos últimos três Mundiais. Tudo se agrava pela idade do elenco.
São nove jogadores que já passaram dos 30 anos, um recorde entre os principais favoritos ao título na Alemanha. Outros, como Ronaldo, Gilberto Silva e Edmílson, completam três décadas de vida neste ano.
Mas a seqüência de partidas não assusta. "Estou com 98% da minha forma. E ainda tem tempo até a estréia na Copa", diz Cafu, que, aos 35 anos (faz 36 no começo de junho), é o jogador mais velho da seleção.
Segundo a CBF, no jogo de hoje Parreira poderá fazer apenas seis substituições, seguindo normas da Fifa. Assim, cinco dos titulares do técnico irão ficar em campo nos 90 minutos.
Ronaldo, que não joga há quase dois meses, diz que não terá problemas para atuar durante toda a partida com o Lucerna, atual campeão da segunda divisão do seu país. (PC, RP E SR)


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