Roger, Renan e Mazola não podem enfrentar clube do Morumbi hoje

EDUARDO OHATA
DE SÃO PAULO

Embalado pelas vitórias sobre Cruzeiro, Inter e Palmeiras, o São Paulo entra hoje no campo do Brinco de Ouro, em Campinas, com três trunfos sobre o Guarani. Por força de contrato, o anfitrião estará sem Roger, Renan e Mazola, emprestados pelo adversário desta tarde.
A partida começa às 16h.
Dos seis gols do Guarani no Nacional, cinco foram marcados pela dupla Roger e Mazola. Ambos são os líderes do time de Campinas em finalizações. Mazola tem média de 3,3 finalizações por jogo, segundo o Datafolha. Já Roger tem média de 2,3.
Mazola é também o que mais dribla (4,3) e o segundo mais acionado (18,8 bolas).
Mais: Renan é o capitão e o grande responsável por organizar o meio-campo do time.
Uma cláusula contratual impede que os três atletas do São Paulo enfrentem o clube. ""Isso não foi feito para beneficiar o São Paulo, mas para proteger a competição. É para não ter manipulação de resultados", diz o técnico são-paulino Ricardo Gomes.
""Essa cláusula impede que um clube com mais poderio econômico coloque seis ou sete jogadores em um time menor e forme uma "equipe B" no Brasileiro." Uma vantagem do Guarani neste Nacional é o retrospecto em casa: está invicto.
Ricardo Gomes acredita que as ausências de Miranda, lesionado, e de Richarlyson e Cicinho, que cumprem suspensão, equilibrarão a partida de hoje. Marlos e Rodrigo Souto, que se recuperam de contusão, não treinaram ontem e não jogam hoje.
""É a primeira vez que teremos tantos desfalques em um setor só", diz o técnico, referindo-se à defesa do time, ao lembrar que há oito partidas o São Paulo não leva gol.
O goleiro e capitão Rogério, que pegou um pênalti no clássico contra o Palmeiras, não espera moleza em Campinas. ""Todos os jogos até a parada da Copa são duros," O objetivo do treinador e da diretoria é estar entre os quatro primeiro colocados até a pausa para o Mundial. ""A liderança é sazonal. Estando no G4, estamos próximos do título [do Brasileiro] e da Libertadores", afirma o superintendente são-paulino, Marco Aurélio Cunha.