São Paulo, sábado, 30 de maio de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice O PERSONAGEM "Currículo' faz Scolari confiar em permanência
da Reportagem Local
Luiz Felipe Scolari - Nada de anormal. Time que está disputando uma final sofre pressão em qualquer lugar. Aqui no Palmeiras não é diferente. Pergunta - Dizem que sua relação com os atletas não é das melhores. Scolari - Onde quer que a gente esteja, em Tucunduva, em Itu, tudo é colocado de forma que o Felipe fez algo contra os jogadores. Eu não me preocupo com isso, pois só quem vive o dia-a-dia da concentração sabe como é meu relacionamento com os jogadores. Pergunta - Você já foi duas vezes campeão da Copa do Brasil. Em que esse fato pode pesar nesta decisão? Scolari - Esta é a quinta vez que eu disputo a Copa do Brasil. Nas quatro anteriores, fui duas vezes campeão, uma vez vice e na outra oportunidade cheguei nas semifinais. Mas de clube para clube muda tudo. Apenas uma ou outra situação de vivência pode se repetir. Pergunta - Mas a mentalização para o torneio nã é igual?. Scolari - A mentalização é idêntica. O principal neste tipo de competição é marcar gol na casa do adversário. Não fizemos e agora vamos correr atrás. Pergunta - O Palmeiras tem obrigação de marcar dois gols para ficar com o título. Você não teme que uma demora possa incitar os torcedores a pressionarem a equipe? Scolari - Nós temos que pensar em vencer. Agora, o torcedor está pagando ingresso e se quiser vaiar ele tem todo o direito. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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