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TV poderá reduzir cota de clubes
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DO PAINEL FC
Com a virada de mesa e o aumento do número de participantes -de 20 para 24- na principal
competição nacional de futebol, o
Clube dos 13 já admite a possibilidade de ter que renegociar os valores do contrato de TV.
Quando a associação manifestou a intenção de organizar um
torneio tapa-buraco no lugar do
Brasileiro, como forma de tirar o
Gama, a Rede Globo, detentora
dos direitos de transmissão, já tinha avisado que não pretendia
comprar gato por lebre.
Em outras palavras, não tinha
intenção de trocar o Brasileiro,
pelo qual pagou cerca de R$ 80
milhões, por uma competição
considerada caça-níquel.
Apesar de dizer que a legitimidade do torneio está garantida, o
próprio Clube dos 13 acha que a
emissora tem todo o direito de rediscutir os valores, caso a Copa
João Havelange não seja apresentada -e não poderá ser- como
o verdadeiro Brasileiro.
Uma das hipóteses para que isso aconteça é o campeão do torneio não ter o direito de disputar a
Libertadores, possibilidade que
está sendo analisada pela associação que reúne 20 dos principais times do país.
Mesmo assim, a entidade diz
não acreditar que a Copa João
Havelange seja vista como torneio tapa-buraco. Acha, pelo contrário, que a emissora, que preferiu não se manifestar, está ciente
de que a competição será a mais
importante realizada no país no
segundo semestre e, por isso, não
exigirá rediscussão dos valores.
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