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F-1
Para líder da temporada, falta sorte ao piloto finlandês
Schumacher despreza Coulthard e diz que rival este ano é Hakkinen
FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MAGNY-COURS
O alemão Michael Schumacher
desprezou ontem publicamente
aquele que vem sendo seu maior
adversário na temporada: David
Coulthard, da McLaren.
Em entrevista que concedeu em
Magny-Cours, onde hoje começam os treinos para o GP da França, o líder da temporada não se referiu ao escocês ao falar de seus rivais pela conquista do título.
Segundo ele, seu principal obstáculo será Mika Hakkinen, com
quem disputou, e perdeu, os dois
últimos campeonatos. Hoje, porém, quem está mais perto do alemão é Coulthard, 22 pontos atrás.
A vantagem do alemão para o finlandês é de 24 pontos.
"Pilotos precisam de sorte, e talvez o Mika não tenha tido muita
nas últimas corridas", disse ele.
Schumacher e Coulthard nunca
tiveram uma relação muito boa.
Seus problemas explodiram no
GP da Bélgica de 1998, quando bateram no momento em que o alemão, líder, daria uma volta no escocês, que era retardatário.
À época, o ferrarista chegou a
acusar Coulthard de tentativa de
assassinato. Um aperto de mãos
diante dos fotógrafos foi acertado
para o GP seguinte, na Itália, mas
não foi o suficiente para que um
deixasse de fazer insinuações contra o outro. Isso dura até hoje.
Alheia à disputa do título, a Jordan anunciou ontem um contrato
de longo prazo com a Honda.
A partir do ano que vem, a fábrica fornecerá ao time propulsores "top de linha", idênticos aos
que são destinados à BAR.
O acerto deve ser um dos trunfos para manter Heinz-Harald
Frentzen na Jordan em 2001. Ele
teria uma proposta da Jaguar.
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