São Paulo, sábado, 30 de junho de 2001

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Bloqueio dos baixinhos iguala "muralha russa"

DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção "baixinha" do técnico Bernardinho -média de 1,93 m de altura- mostrou ontem que pode armar um bloqueio tão eficiente quanto o dos "gigantes" russos, que têm média de 2,02 m.
Na semifinal contra a Rússia, as duas equipes empataram em pontos marcados com o fundamento -14.
O maior bloqueador do jogo foi o brasileiro Henrique, que marcou cinco vezes.
O supervisor da seleção brasileira, Renan Dal Zotto, elogiou a evolução do sistema defensivo da equipe.
"Nosso bloqueio e defesa quase sempre tocavam na bola, o que é importante para enfrentar os russos. Poucas bolas caíram direto no chão. Acho que esse é o ponto que mais desenvolvemos no jogo nesse tempo de treinamento que tivemos até agora", disse.
Embora tenha dificultado bastante o jogo, a "muralha russa" também não conseguiu barrar o ataque da seleção de Bernardinho.
O ataque foi o fundamento mais eficiente da equipe brasileira na partida de ontem.
Dos 117 pontos marcados pelo Brasil, 63 foram em jogadas ofensivas. O ponta Nalbert, com 21 pontos, foi o maior pontuador da partida.
A Rússia teve aproveitamento inferior. Dos 119 pontos, 53 foram em lances ofensivos.
O saque também desequilibrou a partida para o Brasil.
Foram sete pontos marcados no fundamento.
O destaque foi o oposto André Nascimento (quatro pontos), que mais aces fez no jogo.
A equipe russa, que tinha no saque forçado uma de suas maiores armas, marcou cinco pontos. O melhor sacador russo foi Ushakov.
O ponto fraco da equipe brasileira na semifinal da Liga foi a quantidade de erros. O time cometeu 35 pontos falhos, contra 33 da seleção russa.


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