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Bloqueio dos baixinhos iguala "muralha russa"
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção "baixinha" do técnico Bernardinho -média de
1,93 m de altura- mostrou ontem que pode armar um bloqueio tão eficiente quanto o
dos "gigantes" russos, que têm
média de 2,02 m.
Na semifinal contra a Rússia,
as duas equipes empataram em
pontos marcados com o fundamento -14.
O maior bloqueador do jogo
foi o brasileiro Henrique, que
marcou cinco vezes.
O supervisor da seleção brasileira, Renan Dal Zotto, elogiou a evolução do sistema defensivo da equipe.
"Nosso bloqueio e defesa
quase sempre tocavam na bola,
o que é importante para enfrentar os russos. Poucas bolas
caíram direto no chão. Acho
que esse é o ponto que mais desenvolvemos no jogo nesse
tempo de treinamento que tivemos até agora", disse.
Embora tenha dificultado
bastante o jogo, a "muralha
russa" também não conseguiu
barrar o ataque da seleção de
Bernardinho.
O ataque foi o fundamento
mais eficiente da equipe brasileira na partida de ontem.
Dos 117 pontos marcados pelo Brasil, 63 foram em jogadas
ofensivas. O ponta Nalbert,
com 21 pontos, foi o maior
pontuador da partida.
A Rússia teve aproveitamento inferior. Dos 119 pontos, 53
foram em lances ofensivos.
O saque também desequilibrou a partida para o Brasil.
Foram sete pontos marcados
no fundamento.
O destaque foi o oposto André Nascimento (quatro pontos), que mais aces fez no jogo.
A equipe russa, que tinha no
saque forçado uma de suas
maiores armas, marcou cinco
pontos. O melhor sacador russo foi Ushakov.
O ponto fraco da equipe brasileira na semifinal da Liga foi a
quantidade de erros. O time cometeu 35 pontos falhos, contra
33 da seleção russa.
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