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São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2003

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PAINEL FC

Visita ao Primeiro Mundo
O badalado time do São Paulo embarca na quinta-feira para Manchester. Mas não enfrentará o milionário time inglês num amistoso. Além de visitar o Old Trafford, enfrentará num coletivo os pupilos de Alex Ferguson.

De olho nas libras
A viagem é o primeiro fruto do convênio firmado entre as equipes há um mês. Para que o time não fique só no turismo, a diretoria do São Paulo tenta agendar dois amistosos no país.

Coração alvinegro
Nos bastidores santistas, há quem diga que não há a menor chance de Beto Mansur (PP) emplacar como presidente do clube. Por um motivo singular: o coração do prefeito seria corintiano. O político, claro, jura que é Santos desde criancinha.

Em alta
Em contrapartida, o lobby por Norberto Moreira da Silva não pára de crescer. Agora é o bicampeão mundial José Ely de Miranda, o Zito, quem dá apoio ao vice de Marcelo Teixeira.

Outra concorrência
Depois dos ingressos, a Federação Paulista de Futebol abriu licitação para a publicidade estática do Estadual do ano que vem. O edital será elaborado nos próximos dez dias.

Reggae boy
Na trilha de Doni e Fabrício, o mais novo corintiano a inovar no penteado é Gil. O atacante apareceu no Parque São Jorge com pequenas trancinhas afro. Gil disse que não estava imitando ninguém, pois já vinha deixando o cabelo crescer há dois meses para ajustar o penteado.

Homenagem
O empresário José Ermírio de Moraes Filho (1926-2001), que foi conselheiro do Corinthians e presidente de honra da FPF, foi homenageado com um busto ontem no Parque São Jorge. A inauguração é parte da comemoração dos 93 anos do clube.

Luzes da ribalta
A ginasta Daiane dos Santos será recebida na terça-feira por Lula no Palácio do Planalto. A visita, um pedido do próprio presidente, foi articulada pelo Ministério do Esporte e pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial.

Hora H
A semana que vem será corrida para o COB. É o início da avaliação do desempenho das diferentes modalidades no Pan-2003 e a consequente modificação da parcela da Lei Piva que cabe às confederações.

Pedaço do queijo
E o lobby para ganhar mais espaço -ou evitar perdê-lo- já começou. Sete presidentes de confederações querem conversar pessoalmente com Carlos Arthur Nuzman nos próximos dias. Quem não puder ser recebido agora, espera sê-lo ainda em setembro, antes do anúncio da nova divisão de verbas.

Metamorfose
Há até pouco tempo um depósito de entulho, o Pinheirão terá somente cadeiras numeradas para receber Brasil x Uruguai, em novembro. A nova configuração comportará 40 mil pessoas no estádio, que pertence à federação paranaense.

Tricolores
As cadeiras do Pinheirão serão vermelhas, azuis e brancas, as cores do Paraná Clube. Onaireves Moura, presidente da federação e atleticano, diz que a escolha se deve ao fato de o Paraná ser o único grande do Estado a mandar seus jogos no estádio.

Governo paralelo
Presidente da Câmara Municipal de Jaú, o vereador José Carlos Zanatto (PP) articula a criação de uma federação de clubes do interior paulista. A justificativa é que a FPF só dá atenção aos grandes e relega as pequenas agremiações ao abandono.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
De Hélio Rubens, ex-técnico da seleção masculina de basquete, sobre a performance do Brasil no Pré-Olímpico, no qual não obteve vaga para Atenas:
- Não adianta treinar contra Uruguai e Venezuela. A confederação precisa ter competência e armar jogos contra potências.

CONTRA-ATAQUE

Esqueceram da cobertura

Após chegar com a delegação do Corinthians a Porto Alegre, o ex-diretor de futebol do clube Luiz Henrique de Menezes embarcou com o time no ônibus.
Logo que o veículo começou a andar, o cartola, inseguro de que todos os atletas tivessem embarcado, pediu ao segurança Kojak para contar os jogadores.
Kojak lentamente iniciou a operação e logo anunciou:
- Diretor, tem só doze atletas aqui dentro.
O dirigente, apavorado com a hipótese de ter esquecido alguém no aeroporto, se desesperou com o motorista, que voltou em disparada ao local.
Ao chegar lá, Menezes mandou todo mundo descer do ônibus e, depois de um tempo, percebeu que não faltava ninguém. Indagado, Kojak respondeu:
- Desculpe, diretor. Esqueci que o ônibus tinha dois andares.


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