|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Cartilha de Parreira move sub-17
DA REPORTAGEM LOCAL
Equilíbrio entre defesa e ataque.
Manter a posse de bola por mais
tempo do que o adversário. Marcar sem apelar e muita disciplina.
A receita dos sonhos de Carlos
Alberto Parreira para a seleção
principal já é uma realidade para
o time sub-17, que decide hoje, na
Finlândia, às 10h, o Mundial da
categoria contra a Espanha.
O time que vai tentar o terceiro
título do país na competição, o
que colocaria o Brasil como recordista isolado no número de taças
do certame, tem números que
chegam muito perto do ideal de
boa equipe desejado por Parreira.
A equipe treinada por Marcos
Paquetá, que venceu quatro jogos
e empatou um em campos finlandeses, é letal no ataque (média de
2,8 gols por jogo) e, principalmente, segura na defesa.
O Brasil só foi vazado uma vez,
no jogo de estréia, contra Camarões. Assim, tem a invejável média de 0,2 gol tomado por duelo.
Para ostentar números bons no
ataque e na defesa, o time sub-17
segue o ponto mais básico da cartilha de Parreira.
Segundo levantamento feito pela Fifa, a seleção teve a posse de
bola por mais tempo do que o rival nos cinco jogos que fez.
A cada partida, o time teve, em
média, o controle das ações em
57% do tempo de jogo corrido.
Até agora, a equipe também
conseguiu evitar o "desperdício".
Na Finlândia, o time nacional
acerta 48% das finalizações que
tenta, marca que o colocaria com
o melhor aproveitamento no fundamento no atual Brasileiro.
A equipe é capaz também, ao
contrário de outras seleções brasileiras na temporada, de controlar
os nervos. Em cinco partidas, o time não teve jogadores expulsos e
acumulou apenas oito cartões
amarelos no Mundial.
Dessa forma, para o duelo decisivo contra a Espanha, o técnico
Paquetá terá o time completo.
Dois jogadores brasileiros entram em campo na disputa pela
artilharia -os atacantes Abuda,
do Corinthians, e Evandro Roncatto, do Guarani. Ambos têm
quatro gols, ou um a menos do
que o espanhol Cesc e o português
Manuel Curto.
Se não conta com uma defesa
segura, tomou nove gols em cinco
partidas até agora, a Espanha, que
eliminou a Argentina nas semifinais, conta com um ataque poderoso -tem até o momento a ótima média de 3,2 gols por jogo.
Novidade
O duelo de hoje será a primeira
final de uma competição organizada pela Fifa disputada em um
campo com grama artificial.
"Tenho certeza que este é o caminho do futuro", disse Joseph
Blatter, o presidente da entidade,
que prevê partidas da Copa do
Mundo de 2010 sendo disputadas
em piso sintético.
Texto Anterior: Juiz atua, e Liedson também está fora Próximo Texto: Panorâmica - Remo: Brasil deixa Milão sem vaga olímpica Índice
|