São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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Clássico no Morumbi pode selar despedidas

Com janela de transferências aberta até segunda, jogo ainda pode ser vitrine

São Paulo acerta saída de Aloísio para o Qatar e corre risco de perder Hernanes e Miranda; no Santos, Kléber e Fabiano Eller estão na mira


GIULLIANA BIANCONI
ENVIADA ESPECIAL A SANTOS
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo e Santos fazem amanhã, no Morumbi, o seu último confronto em 2008. E o clássico pode marcar despedidas para os dois lados.
Como a janela de transferências para o exterior foi postergada para segunda-feira, os clubes da Europa e da Ásia podem dar sua última cartada tendo como análise o confronto de domingo, no Morumbi.
Ontem mesmo o São Paulo sacramentou a venda do atacante Aloísio, que foi negociado com o Al Rayyan, do Qatar, time do treinador Paulo Autuori, pela quantia de US$ 1 milhão.
Jogadores como Miranda e Hernanes, cotados por times de Espanha e Alemanha, também podem esvaziar o elenco do técnico Muricy Ramalho.
No Santos, o lateral-esquerdo Kléber, cobiçado pelo Hamburgo, e o zagueiro Fabiano Eller, com oferta do Al Jazira, podem ser as baixas.
Ontem, o empresário de Kléber se reuniu com os alemães para discutir a negociação.
O técnico Márcio Fernandes entende o momento, mas não esconde a apreensão. "O Kléber pode mesmo sair. Mas não conto com a saída do Fabiano Eller. Vai fazer falta", disse.
Recuperado de uma contusão no ligamento colateral do joelho direito, o zagueiro são-paulino Miranda admitiu que sua permanência até agora se deve muito ao tempo em que ficou no departamento médico.
"As pessoas olham os jogadores que estão em atividade. Não dá para prever se posso sair ainda ou não. Os clubes ficam esperando eu jogar para ver minhas condições. Claro que, dependendo do clássico, pode surgir algo", afirmou.
O volante Hernanes disse que a tendência é permanecer. Mas, como é alvo do Atlético de Madrid, o jogador está no foco.
Sobre o assunto, Muricy Ramalho declarou não ter o que comentar. "Não fico pedindo ao presidente esse ou aquele jogador, como também não fico chorando quando eles saem. Valorizo o que eu tenho", afirmou o treinador do São Paulo.


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