São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2010 |
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JUCA KFOURI Apito e coração
O PRESENTE maior às vésperas do centenário corintiano é o estádio, que uma empreiteira generosa, e certamente sem esperar compensações futuras, resolveu dar por interposta pessoa -o presidente da República, o que está de saída, mas fazendo a sucessão de sua pupila preferida. Os tucanos, no máximo, estragaram a surpresa, que seria anunciada amanhã com a presença de Lula no Parque São Jorge. E o Imperador Ricardo I, em cujo império sonega-se Imposto de Renda para mimar jornalistas e magistrados e pagar advogados em causas pessoais, caiu na armadilha do governador e do prefeito de São Paulo, na sexta. Mas fez valer o mais importante, sua vontade mesquinha que tirou o Morumbi da parada. Aguardemos a reação de Juvenal Juvêncio, tomara que menos mansa do que a do Fluminense, que se vê despejado do Maracanã e nem se dá conta que o rival Inter reformará o Beira-Rio sem sair de casa. Dias felizes para os corintianos. Que comemoram seus 100 anos, a frustração do rival tricolor paulista e perseguem o tricolor carioca. Além de festejar uma vitória injusta contra o Vitória. Porque após ser prejudicado pela arbitragem contra o Flamengo, Avaí e Cruzeiro, eis que ontem o alvinegro não só cometeu um pênalti não marcado, quando vencia por 1 a 0, como ainda sofreu o que seria o empate em 2 a 2, mas o apitador marcou perigo de gol. Teve o jogo nas mãos no segundo tempo, mas vestiu um enorme salto alto e quase foi castigado, apesar da volta de Ronaldo. Que ficou 62 minutos em campo para só brilhar duas vezes, em 60 segundos, ao dar dois passes consecutivos para Bruno César e Elias, que só não marcaram porque Viáfara impediu. Se o goleiro do time baiano, além do árbitro, foi decisivo para o 2 a 1 no Pacaembu, o do Galo, Fábio Costa, também foi para o 2 a 1 que o Palmeiras impôs no Ipatingão. Porque ele bateu roupa no primeiro gol da virada alviverde e tomou o segundo entre as pernas, humilhação apenas menor do que vergonhosa 11ª derrota do time mineiro em 17 jogos no Brasileirão. Verdade que o Palmeiras fez por conseguir o resultado. Porque foi melhor até sofrer o gol, pareceu derrotado ao sofrê-lo, pois o segundo pintou iminente, mas Felipão soube mudar o jeito de jogar e, ainda mais, de pulsar do time, até obter a virada redentora. Mas precisa convencer Valdivia a jogar mais em pé do que deitado, como Kleber é capaz, apesar de apanhar muito mais. E por falar em apanhar, quem diria? Que empate do São Paulo! blogdojuca@uol.com.br Texto Anterior: Bahia põe Fonte Nova abaixo e fala em abertura Próximo Texto: Após bom 1º tempo, São Paulo só empata com líder Índice |
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