São Paulo, quinta, 30 de outubro de 1997.



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FUTEBOL
Punições por doping e desistência voluntária deixaram jogador fora do esporte por 42 meses em sua carreira
Maradona ficou afastado mais de 3 anos

das agências internacionais

Nos últimos seis anos, o jogador argentino Diego Maradona ficou fora do futebol por três anos e meio devido a duas punições por doping, que somaram 30 meses de suspensão, e um afastamento voluntário de 12 meses.
Maradona confessou à imprensa que começou a consumir drogas quando jogava no Barcelona (Espanha), equipe à qual chegou em 1982, um ano depois de conquistar o seu primeiro campeonato pelo Boca Juniors.
Por causa das drogas, Maradona foi protagonista de uma série de polêmicas.
Em abril de 1991, a Federação Italiana de Futebol lhe impôs uma pena de 15 meses ao comprovar a existência de vestígios de cocaína em um exame a que foi submetido após jogo entre o Napoli, onde atuava, e o Bari.
Nesse mesmo mês, Maradona foi detido com drogas pela polícia argentina em um apartamento do bairro Caballito, onde estava com um grupo de amigos.
Foi processado e obrigado a se submeter a tratamento.
Em 25 de junho de 1994, após jogo entre Argentina e Nigéria, em Boston, pela primeira rodada da Copa dos Estados Unidos, Maradona teve de se submeter a exame antidoping, que novamente deu positivo por consumo de efedrina.
O atleta foi retirado da competição e punido com suspensão de 15 meses e multa de US$ 15.500.
No último dia 28 de agosto, a Associação do Futebol Argentino divulgou ter dado positivo um exame antidoping feito em Maradona após partida o Boca Juniors e o Argentinos Juniors.
Ele voltou a atuar duas semanas depois, graças a uma liminar da Justiça que o permitiu jogar até que fosse finalizada a investigação por um suposto complô denunciado por Maradona e por seu empresário, Guillermo Cóppola.



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