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FUTEBOL
Punições por doping e desistência voluntária deixaram jogador fora do esporte por 42 meses em sua carreira
Maradona ficou afastado mais de 3 anos
das agências internacionais
Nos últimos seis anos, o jogador
argentino Diego Maradona ficou
fora do futebol por três anos e
meio devido a duas punições por
doping, que somaram 30 meses de
suspensão, e um afastamento voluntário de 12 meses.
Maradona confessou à imprensa
que começou a consumir drogas
quando jogava no Barcelona (Espanha), equipe à qual chegou em
1982, um ano depois de conquistar
o seu primeiro campeonato pelo
Boca Juniors.
Por causa das drogas, Maradona
foi protagonista de uma série de
polêmicas.
Em abril de 1991, a Federação Italiana de Futebol lhe impôs uma pena de 15 meses ao comprovar a
existência de vestígios de cocaína
em um exame a que foi submetido
após jogo entre o Napoli, onde
atuava, e o Bari.
Nesse mesmo mês, Maradona foi
detido com drogas pela polícia argentina em um apartamento do
bairro Caballito, onde estava com
um grupo de amigos.
Foi processado e obrigado a se
submeter a tratamento.
Em 25 de junho de 1994, após jogo entre Argentina e Nigéria, em
Boston, pela primeira rodada da
Copa dos Estados Unidos, Maradona teve de se submeter a exame
antidoping, que novamente deu
positivo por consumo de efedrina.
O atleta foi retirado da competição e punido com suspensão de 15
meses e multa de US$ 15.500.
No último dia 28 de agosto, a Associação do Futebol Argentino divulgou ter dado positivo um exame antidoping feito em Maradona
após partida o Boca Juniors e o Argentinos Juniors.
Ele voltou a atuar duas semanas
depois, graças a uma liminar da
Justiça que o permitiu jogar até
que fosse finalizada a investigação
por um suposto complô denunciado por Maradona e por seu empresário, Guillermo Cóppola.
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