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NATAÇÃO
Dirigente de confederação diz que não abandonou Rebeca
DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, disse ontem que a nadadora Rebeca Gusmão não foi
abandonada pela entidade.
Há cerca de um mês, a atleta foi suspensa preventivamente após a Federação Internacional de Natação ter
divulgado resultado positivo
no antidoping realizado em
13 de julho. A análise acusou
alta taxa de testosterona.
"Não tenho falado com a
Rebeca, mas não a abandonamos", afirmou Coaracy,
após depor ontem no inquérito policial sobre o caso.
Rebeca foi flagrada em teste realizado pelo laboratório
de Montréal (CAN). Durante
o Pan, ela fez outros quatro
exames pelo Ladetec, sediado no Rio e credenciado pelo
COI. Dois deles mostraram a
presença de dois DNAs. Para
a polícia, o resultado mostra
que a urina foi fraudada.
"Estamos tranqüilos. Agimos sempre de acordo com a
lei", acrescentou o dirigente.
Na terça, a ex-nadadora
Adriana Salazar confirmou,
em depoimento, que foi impedida de entrar na sala de
antidoping para a coleta. Ela
foi escolta de Rebeca, que ganhou dois ouros no Pan.
Segundo o delegado Marcos Cipriano, que investiga o
caso, a atleta poderá ser indiciada por falsidade ideológica ou estelionato. O diretor
do Ladetec, Francisco Radler, também depôs ontem.
Renata Castro, ex-médica da
CBDA, o fará na próxima segunda. Se surgirem mais dúvidas, Cipriano não descarta
fazer uma acareação entre
Coaracy e Renata.
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