São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2010

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Barcelona destrói o Real de Mourinho

ESPANHOL
Goleada histórica por 5 a 0 no Camp Nou, mesmo sem gols do astro Messi, rende olé e liderança


DE SÃO PAULO

O Barcelona de Guardiola causou uma das maiores humilhações da história do Real Madrid e a maior na carreira vitoriosa de José Mourinho, badalado técnico português que carrega a fama de melhor do mundo na atualidade.
Os 5 a 0 no Camp Nou (igualaram placar de 16 anos atrás) saíram até barato para o time da capital, que estava invicto em todas as competições da temporada. Nunca antes uma equipe de Mourinho havia levado quatro tentos em uma só partida.
O Barcelona, mais que assumir a ponta do Espanhol (34 pontos, contra 32 do rival), desbancou moralmente o grande concorrente ao título, engrandecido nesta temporada e disposto a quebrar a hegemonia catalã no país.
Curiosamente, apesar dos 5 a 0, Messi, maior estrela do Barcelona, não anotou. O craque argentino, atual melhor do mundo, fez grande partida, driblou como de costume, acertou a trave em lance lindo no início do jogo, mas não conseguiu quebrar o tabu pessoal de não anotar em equipes de Mourinho.
Do lado do Real, que começou o jogo com Benzema no ataque, e não Higuaín, Cristiano Ronaldo sucumbiu como quase todo o time merengue. Em menos de 15 minutos, o placar já estava 2 a 0 para o Barça, com gols de Xavi, em posição duvidosa, e Pedro. Na primeira etapa, já estava claro o amplo domínio da equipe local, base da Espanha campeã mundial.
No segundo tempo, após duas chances desperdiçadas e boas intervenções de Casillas, David Villa balançou duas vezes as redes do Real, que passou a correr atrás da bola ouvindo os gritos de "olé" da torcida do Barcelona. Mourinho até retirou Özil para colocar Lass Diarra na etapa final, mas o domínio do Barça foi completo.
No minuto final, em mais um de tantos contra-ataques rápidos, Jeffren aproveitou cruzamento da direita e decretou o épico placar. Torcedores no Camp Nou ficaram de pé com a mão aberta mostrando os cinco dedos em alusão à histórica vitória.
Os times chegaram para a partida com o mesmo número de gols: 33. Ambos vinham de goleada no Espanhol, mas o equilíbrio ruiu totalmente.
Casillas, animado, dissera antes do jogo que o Real agora tinha como vencer o rival fora de casa. Ele tratou mais de evitar vexame maior e proteger companheiros que perderam a cabeça, como Sergio Ramos, que após atingir Messi, agrediu Xavi e Puyol.


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