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Esporte injeta mais de US$ 15 mi na economia
DA REPORTAGEM LOCAL
O sucesso argentino em esportes da elite ajuda a movimentar a
combalida economia do país.
Tenistas e golfistas, que na
maioria dos casos não têm domicílio fiscal no exterior, faturaram,
só em premiação, mais de US$ 15
milhões na temporada 2002.
Esse valor foi praticamente todo
amealhado fora do território argentino, o que reforça a entrada
de divisas no país, que viu sua
moeda, o peso, sofrer forte desvalorização neste ano.
Com Gustavo Kuerten em baixa, o Brasil não chegou nem perto
dos ganhos do vizinho no circuito
do tênis masculino profissional.
Só os quatro argentinos mais
bem ranqueados -David Nalbandian, Guillermo Cañas, Gastón Gaudio e Juan Ignácio Chela- levaram para casa US$ 3,5
milhões em prêmios, quantia pelo
menos duas vezes maior do que o
obtido por todos os brasileiros no
circuito masculino.
O torneio da ATP disputado em
Buenos Aires, apesar dos prêmios
pagos aos estrangeiros, garante
um bom dinheiro de patrocinadores internacionais.
Entre as mulheres, um verdadeiro abismo financeiro separa
Argentina e Brasil.
Com bons resultados individuais e nas duplas, Paola Suarez
faturou quase US$ 800 mil em
2002, ou praticamente 40 vezes
mais do que Maria Fernanda Alves, a brasileira com os melhores
resultados na temporada.
Modalidade com prêmios milionários, o golfe rende ainda
mais dólares para a Argentina.
Só Eduardo Romero e Angel
Cabrera, os dois melhores golfistas do país, ganharam juntos US$
3,3 milhões, quantia nunca sonhada por um profissional brasileiro da modalidade.
De forma indireta, o pólo a cavalo também gera divisas para a
economia argentina.
Vários praticantes do esporte
passam longas temporadas treinando no solo do segundo maior
país da América do Sul, incluindo
membros das famílias Diniz e
Mansur, que estão entre os melhores (e mais ricos) jogadores de
pólo do Brasil.
(PC)
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