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Próximo ano guarda desafios mais difíceis
DA REPORTAGEM LOCAL
Dunga passou no teste de
popularidade em 2007, mas
terá desafios bem mais duros
para manter sua aprovação
no ano que se aproxima. E,
isso, tanto na seleção principal como, ou principalmente, na equipe olímpica.
Com a primeira, terá nas
próximas duas rodadas das
eliminatórias sul-americanas desafios bem mais duros
do que teve até agora -venceu Equador e Uruguai em
casa e empatou com Colômbia e Peru como visitante.
Primeiro, vai a Assunção
enfrentar o Paraguai, que lidera a competição e que ainda não perdeu para o Brasil
em casa no atual formato do
qualificatório, com todos os
times se enfrentando em
turno e returno.
Depois, recebe a vice-líder
Argentina, de Riquelme, Tevez e Messi, em Belo Horizonte. Ambos os jogos acontecem em junho. Antes, o
Brasil faz dois amistosos,
sendo que o primeiro será
contra a Irlanda, em fevereiro. O outro, ainda sem rival
definido, será em março.
Mas será com o time olímpico que Dunga terá seu
maior teste como técnico.
Após receber o comando
da equipe, que sempre desejou, tem a missão de buscar o
inédito ouro para o Brasil
com um grupo que só se reuniu uma vez e perdeu feio para uma seleção dos melhores
do Brasileiro-2007.
Pior, terá apenas duas semanas para montar e entrosar o time antes do início do
torneio olímpico na China.
Foi justamente depois de
fracassar numa Olimpíada,
em 2000, na Austrália, que
Vanderlei Luxemburgo, que
também acumulava o comando das duas equipes,
acabou demitido pela CBF.
Para não repetir o fiasco,
Dunga já anunciou que vai
levar para os Jogos de Pequim os três jogadores com
mais de 23 anos que o regulamento permite. Em Sydney,
o hoje treinador palmeirense
desprezou essa opção da regra, foi eliminado por Camarões e deu início a uma das
mais graves crises da história
do futebol nacional.
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