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CBF muda o discurso e proíbe, provisoriamente, 14 estádios
Arenas barradas no início da Copa do Brasil devem ser usadas em outras fases
FABIO GRIJÓ
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA
A CBF vetou 14 dos 66 estádios previstos para jogos da Copa do Brasil, porém abriu a possibilidade de as arenas serem
utilizadas na segunda fase. O
torneio começa no dia 13.
Antes, a confederação, que liberou os quatro estádios previstos para a Libertadores-08,
tinha determinado que o veto
valeria para toda a Copa do Brasil aos clubes que não apresentassem os laudos exigidos de
seus estádios até anteontem.
Em comunicado na quinta-feira passada, está escrito no site da CBF: "A Diretoria de
Competições deixa claro, mais
uma vez, que os estádios que
não estiverem com a situação
regularizada até a terça-feira,
dia 29 de janeiro, não serão utilizados na competição, sendo
substituídos por outro estádio
do mesmo ou de outro Estado".
Ontem, ao anunciar o balanço das arenas, a entidade informou: "Vale esclarecer que os 14
estádios em questão poderão
ser liberados para a segunda fase da Copa do Brasil (nos dias
19 de março, 2 e 9 de abril), desde que regularizem as situações
dos seus laudos técnicos".
Dentre os principais estádios
do país vetados, está o Pacaembu, onde o Corinthians prefere
mandar jogos. No duelo com o
Barras, do Piauí, os dois clubes
terão que buscar alternativas
como mandante. Em Teresina,
o Albertão, que seria o palco do
jogo de ida, já está vetado pela
CBF e pode ser interditado. O
Ministério Público do Piauí pediu à Justiça a sua interdição.
"Não há a mínima condição
de haver um evento naquele local. Pode ocorrer um acidente a
qualquer hora, como aconteceu
na Bahia [onde sete pessoas
morreram]", disse a promotora
Maria das Graças Teixeira.
A medida do Ministério Público ocorreu após vistoria do
Crea (Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e
Agronomia), no dia 16 passado,
que apontou uma série de irregularidades, como a corrosão
de parte das arquibancadas.
Virgílio Elísio, diretor técnico da CBF, foi indiciado pela
morte de sete pessoas na Fonte
Nova no ano passado, o que levou a entidade que rege o futebol brasileiro a ter mais rigor
com os laudos dos estádios.
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