São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 2010

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Painel FC

EDUARDO OHATA (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Blindado

A viabilização financeira não foi a única questão tratada nas reuniões que precederam o retorno de Robinho ao Brasil. Um dos pontos sensíveis das negociações foi o pedido do jogador por um esquema de segurança especial, para si e também para sua família. O clube concordou com essa exigência do atacante. É que ainda está vivo na memória de Robinho o episódio do sequestro de sua mãe, em 2004. Naquela oportunidade, o jogador vivenciou momentos de angústia e apreensão por período superior a um mês.



Mimo. O santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro prometeu à mulher e à filha que elas entrarão em campo com Robinho em sua estreia. Afirma ser compensação pelo fato de a negociação ter impedido que fizesse passeio já programado com a sua família.

Pedrada. A nova diretoria santista diz não conseguir entender como o último patrocínio do time podia representar "somente cerca de 15% daquele do Corinthians". Refere-se a contratos fechados na gestão de Marcelo Teixeira.

Conta-gotas. Gente próxima ao corintiano Andres Sanchez diz se tratar de estratégia a estreia dos reforços de forma escalonada, e não em ""pacote": Roberto Carlos em um jogo, Danilo no outro. A ideia é cada jogo ter algo diferente.

Mais difícil. A interlocutores Kalil Rocha Abdalla, diretor jurídico do São Paulo, disse que a situação de Lucas Piazon é, entre os jovens que entraram na Justiça, a que apresenta maior dificuldade junto à Fifa. Ele tinha 14 anos quando assinou contrato.

Consolo. Abdalla acredita que, embora não sejam reconhecidos contratos de cinco anos dos emancipados, ao menos os de três anos serão.

Um por todos. Presidentes de federações estaduais procuraram o Sindicato Nacional do Futebol para falar do laudo de engenharia dos estádios exigido pelo governo federal. Reclamam que como é o Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de cada Estado que indica quem fará a fiscalização, criou-se monopólio.

Economia. As federações querem que seja profissional registrado no Crea a fazer a inspeção, mas não necessariamente o que seja apontado pela entidade. Acreditam que isso geraria economia. A entidade fará gestões junto ao Ministério do Esporte, em Brasília, já a partir desta semana.

Ciúme. Membros da situação palmeirense reclamam da proximidade do presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, com Mustafá Contursi. Afirmam que é por isso que a escala de árbitros vem punindo o clube. Del Nero alega que arbitragem é área de exclusividade de Marcos Marinho.

Na linha. Em conversa recente com o presidente do C13, Fábio Koff, João Zunino, do Avaí, ouviu que é um dos poucos clubes a jamais ter pedido adiantamentos à entidade. E que muitos ""grandes" deveriam seguir seus passos.

Dividida

"Tem é que prender esses 300 bandidos que há em cada organizada"

De MARCO POLO DEL NERO, presidente da Federação Paulista de Futebol, ao argumentar que em todas as torcidas organizadas há gente "de bem", mas também bandidos

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