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Clássico opõe "reis' da pré-temporada
da Reportagem Local
O Botafogo e o São Paulo fizeram
a final do Torneio Rio-São Paulo
de 98 e hoje voltam, no Morumbi, a
jogar na principal competição de
pré-temporada do país.
A decisão passada, com um gol
polêmico do botafoguense Zé Carlos, que deu o título a sua equipe,
ficou para trás.
Os dois times buscam esquecer
1998, afinal, o ano começou bem
para ambos (botafoguenses, como
vencedores do Rio-São Paulo, e
são-paulinos, como campeões
paulistas), mas fechou mal (terminaram com 14º e 15º, respectivamente, no Brasileiro).
Em 1999, outra vez eles partem
bem. Prova disso é a invencibilidade nas duas primeiras rodadas do
Rio-São Paulo.
Por seu lado, o Botafogo chega
com o cartaz de ter dez gols em
dois jogos -6 a 1 sobre o Corinthians e 4 a 4 com o Flamengo.
Já o São Paulo apresenta um retrospecto em 1999 que não conhece nem empate nos quatro jogos
que disputou -Bayer Leverkusen
(Alemanha), Olimpia (Paraguai),
Flamengo e Corinthians.
"Uma série de vitória não pode
parecer algo anormal para um time como o São Paulo. É natural. É
uma obrigação", define o técnico
Paulo César Carpegiani.
Para ele, porém, o time está ainda "engatinhando" no sistema tático que deseja implantar.
"Já mostrei que quero disciplina
e que dou tranquilidade ao jogador. Mas a tática só é assimilada
com muita insistência."
Mas o dedo de Carpegiani já está
presente no lado direito, com o sistema de avanço e cobertura formado pelo lateral Zé Carlos e os meias
Jorginho e Edmílson.
Este último se mostra empolgado com o resultado. "Acredito na
frase "um time que consegue três
vitórias seguidas é difícil de parar'.
Em 1998, o time estava amarrado.
Agora, existe mais conversa", afirma Edmílson.
Outra mudança de Carpegiani é
a interdição do campo de treino
para dirigentes e jornalistas.
"Não quero grupinhos ao lado de
meu local de trabalho. Não entra
nenhum diretor. Também não
quero que vocês (jornalistas) me
escutem xingando algum jogador
e coloquem no jornal."
Quem também já faz sentir sua
presença é Rubens Minelli, coordenador geral de futebol. A vinda
do zagueiro Wilson e do atacante
Warley, ambos do Atlético-PR, são
indicações de Minelli, que atuou
vários anos no Paraná.
Apesar treinar há dias, Wilson
não deve estrear hoje. O time repetirá a zaga Bordon-Nem. "Ainda
vou estudar como utilizar o Wilson", diz Carpegiani. Outra situação a analisar é a do volante equatoriano Carabalí, que se apresenta
no dia 8, disputando uma vaga.
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