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HIPISMO
Entidade abre mão de 2 cavaleiros para a Copa das Nações de Aachen
CBH chama 3 e cria nova polêmica
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
A CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) abriu mão de duas
vagas e chamou três ginetes para a
Copa das Nações de Aachen (Alemanha), de 12 a 17 de junho.
Rodrigo Pessoa, Álvaro Afonso
de Miranda Neto e Bernardo Cardoso Resende Alves irão representar o Brasil na competição
com obstáculos a partir de 1,60 m.
A exclusão de Luiz Felipe de
Azevedo, que havia sido vetado
por Pessoa, foi justificada pela
CBH ""por não contar no momento com cavalo apto a realizar provas deste nível técnico".
Azevedo, que junto com Pessoa
participou das equipes medalhas
de bronze em Atlanta-96 e
Sydney-2000, afirmou que não
questiona sua ausência na relação, já que havia retirado seu pedido para disputar a competição,
mas estranhou o fato de o Brasil
não chamar cinco cavaleiros.
""Não posso acreditar nisso. Enquanto o mundo inteiro pede para saltar em Aachen, o Brasil desperdiça duas vagas", disse Azevedo, que ressaltou não ter recebido
nenhuma comunicação oficial.
O cavaleiro questionou o fato de
seu filho Luiz Felipe de Azevedo
Filho, 26, não ter sido chamado,
mas não quis relacionar o caso
com seu conflito com Pessoa.
De acordo com Azevedo, 47,
não existe nada pessoal da parte
dele com Pessoa.
A discussão começou por causa
da possibilidade de a noiva de
Pessoa, a amazona norte-americana Keri Potter, competir pelo
Brasil em Aachen.
Azevedo diz, com outros cavaleiros brasileiros, consultou o STJ
(Supremo Tribunal de Justiça) da
CBH sobre a legalidade de Keri,
que se casa com Pessoa no dia 23
de junho, saltar em Aachen.
Devido à reação, o casal decidiu
retirar a pré-inscrição de Keri.
Pessoa, porém, disse que não integraria uma equipe com Azevedo. ""Eu vou pois tenho resultado", disse Pessoa, quarto colocado do ranking divulgado pela FEI
(Federação Equestre Internacional) na internet. Azevedo é o 75º.
Vitor Alves Teixeira, ouro por
equipes no Pan-99 e um dos que
participaram da consulta ao STJ,
disse que a convocação de só três
cavaleiros é injustificável.
O secretário-executivo de assuntos internacionais da CBH,
Luiz Rocco, que havia dito que seriam quatro os convocados, esteve em reunião na tarde de ontem.
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