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Paraguaios não comentam crise
DA REPORTAGEM LOCAL
No último treino antes da decisão da Libertadores, os jogadores
do Olimpia se recusaram a fazer
comentários a respeito da crise interna vivida pelo clube.
O presidente Osvaldo Domínguez Dibb anunciou a renúncia
alegando que alguns jogadores estiveram em festas às vésperas da
primeira partida da final.
Apenas o goleiro Tavarelli, um
dos líderes do elenco, se pronunciou ao ser indagado sobre a crise,
mas foi para acabar de vez com o
assunto: "Estamos preparados
para falar de futebol, não de assuntos que são de dirigentes".
A respeito das acusações do presidente do Olimpia, nenhum atleta deu qualquer tipo de explicação. Os jogadores nem sequer negaram ou se defenderam.
Dirigentes que estiveram na entrevista coletiva de ontem, em um
hotel de São Paulo, também evitaram comentar o assunto e apenas
afirmaram que a saída de Domínguez teve relação com a derrota
no primeiro jogo da decisão.
A primeira parte do treino de
ontem à tarde do Olimpia (o único realizado no Brasil), no centro
de treinamento do Palmeiras, foi
a portas fechadas.
A medida partiu do técnico
Nery Pumpido, que não autorizou que a imprensa assistisse à
parte tática do treinamento.
A respeito de decidir a Libertadores fora de casa contra um time
sem muita tradição, alguns atletas
do Olimpia não acreditam que isso possa ser uma vantagem. "O
São Caetano não tem jogadores
muito famosos, mas jogará em
seu país e tenho certeza de que serão apoiados até o fim pela torcida", afirmou o meia Benítez.
No time titular paraguaio, a única alteração deverá ser a entrada
do volante Victor Quintana, que
cumpriu suspensão no jogo de
Assunção por ter sido expulso nas
semifinais, quando o time enfrentou o Grêmio em Porto Alegre.
Ele entrará no lugar de Franco.
Com o "Agora"
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