DA REPORTAGEM LOCAL

O saque de Gustavo Kuerten já não é mais o mesmo. E faz tempo.
O brasileiro, que enfrenta hoje o norte-americano Eric Taino, pela segunda rodada do Torneio de Los Angeles, apesar de ainda ocupar posição de elite (13º do mundo) não aparece há duas temporadas entre os dez melhores nos rankings do fundamento.
O mau desempenho no saque pode comprometer sua temporada em quadra sintética, onde o serviço ganha mais importância.
Em 2001, ano em que o brasileiro teve bom desempenho em todas as superfícies, ele figurou como top 5 em quatro das cinco estatísticas relacionadas ao saque.
Guga fechou a temporada com a segunda melhor média de aces (683) e break points salvos (70%). O tenista catarinense venceu ainda 80% dos games em que sacou -foi a terceira melhor marca do circuito. Ele alcançou também a sétima marca (77%) de pontos vencidos no primeiro saque.
Com baixo aproveitamento no saque, Kuerten tem enfrentado dificuldades contra adversários mais fracos, como na estréia em Los Angeles, anteontem, diante do canadense Frederic Niemeyer, em que venceu por 2 sets a 1.
Hoje, contra Taino, em horário não definido até o fechamento desta edição, ele espera uma partida "mais jogada". "O Taino é um jogador mais de fundo de quadra. O Guga vai poder variar as jogadas", disse o técnico do brasileiro, Larri Passos. Ontem, atuando ao lado de Taino, Kuerten venceu nas duplas Jeff Tarango (EUA) e John De Jaeger (AFS).


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