DA REPORTAGEM LOCAL

Mais preocupado em mostrar que a goleada de ontem não vai ter influência negativa para o jogo contra o Chivas do que com derrota para o Santos, Muricy Ramalho disse que o planejamento feito pelo São Paulo é a garantia de que a situação está sob controle no Morumbi.
Na quarta-feira, o time busca vaga na final da Libertadores. "Aqui não se muda nada loucamente. Contra o Chivas é outra realidade, outro campeonato, outro time que vai jogar. Jogando em casa, não tem porque mudar nossa maneira de atuar, apesar de saber que o time deles [Chivas] vai ter de sair mais para a partida", disse o técnico.
Muricy não quis apontar culpados por sua pior derrota à frente da equipe, mas admitiu que o time foi abatido para o vestiário com os dois gols sofridos no fim do primeiro tempo.
"Aqui não se culpa jogador por derrota. A responsabilidade é minha. Mas posso dizer que os jogadores sentiram o gol. Aí depois veio o segundo", disse o treinador.
"Até os 40 minutos do primeiro tempo estávamos melhores, mas depois caímos."
Já o volante Richarlyson, um dos poucos destaques de ontem, disse que o grupo não pode se abater. "É tirar as lições dessa derrota até porque podemos ser utilizados mais vezes."
Fora de campo a diretoria trabalha para não perder Lugano caso faça a final da Libertadores. O zagueiro foi convocado para defender o Uruguai no amistoso contra o Egito no dia 16 de agosto, mas data da segunda partida da decisão do torneio sul-americano.
Os dirigentes contam com a ajuda da Conmebol para liberar o atleta. "Esperamos que a presidência da Conmebol nos ajude a liberar o Lugano", afirmou o diretor de futebol do Morumbi, João Paulo Jesus Lopes. (PGA E TA)

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