São Paulo, domingo, 31 de julho de 2011 |
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Protesto no Rio reúne 200 e pede saída de cartola GUSTAVO ALVES DO RIO Enquanto eram sorteadas as chaves das eliminatórias da Copa-2014, do lado de fora da cerimônia, uma bola de futebol gigante com rabiscos como "Fifa aqui não" e "CPI da CPF já", alguns deles em inglês, foi entregue a um funcionário do Ministério da Justiça, Olinto Marcelo. Foi o fim de um ato, com mais de 200 pessoas, que reuniu moradores que serão desapropriados no Rio, torcedores, sem-teto, professores em greve, sem-terra, taxistas, militantes do PSOL e do PSTU e anarcopunks. A Frente Nacional dos Torcedores (FNT) foi uma das entidades que organizaram o ato. "A Copa vai ficar para a grande burguesia", discursou o estudante Stefano Novais, 20, que vestia uma camisa da seleção brasileira com a palavra "luto" cobrindo o logotipo da CBF. O ato interrompeu o trânsito. Os manifestantes fecharam três pistas do aterro do Flamengo. A quarta foi interrompida por 90 policiais com escudos, cachorros e cassetetes. Não houve confronto. Nos discursos, eram atacados a CBF, Ricardo Teixeira, o uso de dinheiro público (R$ 30 milhões) para a festa do sorteio e as desapropriações para obras ligadas à Copa. Havia cartazes com dizeres como "Copa R$ 25 milhões: quem paga a conta?", "Fora Ricardo Teixeira" e "Queremos Wikileaks na CBF já!!!", em referência ao site que vazou documentos sigilosos dos EUA a jornais. Texto Anterior: Para inglês ver Próximo Texto: Ato em Itaquera dura menos de duas horas Índice | Comunicar Erros |
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