São Paulo, sexta, 31 de julho de 1998

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Acusação é reforçada no caso do Pacaembu

da Reportagem Local

O reforço da promotoria marcou ontem o início do julgamento do torcedor palmeirense Adalberto dos Santos, 23, acusado de co-autoria no homicídio do são-paulino Márcio Gasparin.
Ele morreu em decorrência de golpes na cabeça que recebeu durante briga no estádio do Pacaembu, após a final da Supercopa de Juniores, em agosto de 1995.
A principal novidade é que dois promotores vão estar responsáveis pela acusação. Eloisa Damasceno, 36, que acompanha o caso desde o início e que havia sido transferida de setor, foi reintegrada à equipe, graças à permissão especial concedida pela Procuradoria-Geral de Justiça.
Damasceno está trabalhando com Daniel Pessanezi Pegoraro, 25, que estava à frente da acusação desde o início do mês.
A promotoria, que conta com a colaboração de dois assistentes, tem previstos os depoimentos de dois médicos-legistas. Um deles, Carlos Delmonte, atua no caso do maníaco do Parque do Estado.
Ontem, Santos voltou a justificar a agressão a Gasparin afirmando que agiu em legítima defesa durante a briga. "Era bater ou apanhar", disse. O julgamento deve terminar hoje. (EO)



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