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Acusação é reforçada
no caso do Pacaembu
da Reportagem Local
O reforço da promotoria marcou ontem o início do julgamento
do torcedor palmeirense Adalberto dos Santos, 23, acusado de
co-autoria no homicídio do
são-paulino Márcio Gasparin.
Ele morreu em decorrência de
golpes na cabeça que recebeu durante briga no estádio do Pacaembu, após a final da Supercopa de
Juniores, em agosto de 1995.
A principal novidade é que dois
promotores vão estar responsáveis pela acusação. Eloisa Damasceno, 36, que acompanha o caso
desde o início e que havia sido
transferida de setor, foi reintegrada à equipe, graças à permissão especial concedida pela Procuradoria-Geral de Justiça.
Damasceno está trabalhando
com Daniel Pessanezi Pegoraro,
25, que estava à frente da acusação
desde o início do mês.
A promotoria, que conta com a
colaboração de dois assistentes,
tem previstos os depoimentos de
dois médicos-legistas. Um deles,
Carlos Delmonte, atua no caso do
maníaco do Parque do Estado.
Ontem, Santos voltou a justificar
a agressão a Gasparin afirmando
que agiu em legítima defesa durante a briga. "Era bater ou apanhar", disse. O julgamento deve
terminar hoje.
(EO)
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