dos enviados a Winnipeg

O pólo aquático feminino do Brasil explodiu de alegria na Piscina Pan-Americana, ontem, ao conquistar o bronze, assegurado num jogo nervoso contra Cuba -uma vitória por 9 a 4.
O torneio feminino contou com cinco times e foi disputado pela primeira vez no Pan.
"Foi demais essa medalha. Espero que mais gente se interesse por esse esporte", declarou a goleira Cláudia Graner.
A centro Camila Pedrosa, artilheira do Brasil ontem, com três gols, disse só estar aborrecida pela derrota para os EUA, nas semifinais, por 6 a 5, na prorrogação com "morte súbita" (ganha quem marca primeiro).
Ontem, marcaram ainda para a seleção brasileira Antonella Bertolucci (2 gols), Cristina Pinciroli (2) e Mariana Roris (2).
A atacante Cristiana Pinciroli, capitã e uma das pioneiras da modalidade no Brasil, desabafou: "Essa vitória lavou a nossa alma".
Ela pratica pólo há 12 anos, incentivada pelas histórias que ouvia dos Jogos Olímpicos, contadas por seu pai, Pedro, ex-jogador da seleção. A mãe dela, Olga, é a chefe da equipe feminina. A atacante foi artilheira do Mundial de Roma, em 94, e defendeu a Itália na Copa Fina, em 96.
Na fase classificatória, a campanha brasileira tinha registrado vitórias sobre Porto Rico (20 a 0) e EUA (8 a 6) e uma derrota (6 a 13) para o Canadá.
Como novidade na preparação para este Pan-Americano, a equipe recebeu orientações em inglês, porque foi dirigida pela norte-americana Sandy Nitta.
Segundo a treinadora, o Brasil tem jogadoras bastante talentosas. O principal ponto do trabalho realizado até agora, segundo a norte-americana, foi a questão da disciplina do conjunto, direcionando todas as atletas para um mesmo objetivo. (EA e MD)

Texto Anterior: Handebol faz estréia com o Canadá
Próximo Texto: Pan-Americano: Atletismo até cala torcida no Canadá
Índice