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Com medo, Suécia pega Brasil com força máxima
Dos 4 tenistas escolhidos para a Davis, só 1 tem ranking pior que os brasileiros
Pressionado pela mídia de seu país, Mats Wilander, capitão do time nórdico, diz que perder duelo de BH em setembro será "a morte"
TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
"Se perdemos, a imprensa vai
dizer que nosso tênis morreu."
O diagnóstico de Mats Wilander à Folha dá a dimensão
da seriedade com a qual a equipe da Suécia virá ao Brasil para
o duelo que vale vaga na elite da
Copa Davis, em Belo Horizonte, de 22 a 24 de setembro, no
saibro. Capitão do time, Wilander, que em abril havia menosprezado os atletas brasileiros,
adiantou que trará ao país o
que tem de melhor em quadra.
Os jogadores de simples, segundo o ex-número 1 do ranking, serão Robin Soderling
(34º do mundo) e Andreas Vinciguerra (155º). "Thomas [Johansson, 40º da lista da ATP]
não vai viajar porque sua mulher terá filho no início de outubro", afirmou Wilander, vencedor de sete Grand Slams.
O discurso soa como diplomacia. Johansson tem maus
resultados recentes no saibro,
ao contrário de Vinciguerra, o
único que está atrás dos brasileiros no ranking. O número 1
do país é Marcos Daniel, o 93º,
que ontem caiu no Aberto dos
EUA ao perder de 3 sets a 2 do
russo Teimuraz Gabashvili.
Os duplistas suecos serão Jonas Bjorkman (quarto no ranking mundial de parcerias) e
Simon Aspelin (17º). André Sá,
80º, é o melhor brasileiro.
"Imaginava que ele traria esses jogadores para cá. Mas só
vou ter certeza da equipe quando receber a nomeação final",
disse Fernando Meligeni, capitão da equipe nacional.
Ele não quis antecipar sua
lista. Quando bateu o Equador,
em abril, a dupla foi André Sá e
Marcos Daniel, e Ricardo Mello e Flávio Saretta atuaram em
simples. Em visita à Expominas, local do duelo, elogiou a
quadra: "Está como queríamos,
lenta, pesada e bem fofa".
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