São Paulo, sexta-feira, 31 de agosto de 2007

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PALMEIRAS X SÃO PAULO

Palmeirenses se defendem de acusação que não existe

JULYANA TRAVAGLIA
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria do Palmeiras, por meio de cenas gravadas em um DVD no final do clássico de anteontem contra o São Paulo, no Parque Antarctica, preparou-se para a defesa de uma acusação que não aconteceu por parte do rival e nem deverá ser feita contra o clube palmeirense.
O alvo é o goleiro reserva Bosco, do São Paulo, cercado e agredido por torcedores rivais na saída do vestiário.
O Palmeiras, derrotado por 1 a 0, gravou imagens que mostram a comemoração do jogador dentro do gramado após a partida. Em seguida, Bosco aparece se abaixando para pegar uma pilha no campo e, com a mão na cabeça, dirige-se ao quarto árbitro para entregá-la.
Na súmula da partida, porém, não há nenhum relato do juiz Djalma Beltrami sobre algum objeto atirado no gramado. Para a diretoria do São Paulo, a agressão não deverá ser levada adiante.
"A responsabilidade não é da diretoria do Palmeiras. Fatos como esses já aconteceram no Morumbi e em outros estádios. Não vamos tomar nenhuma medida", declarou ontem João Paulo de Jesus Lopes, assessor da presidência do São Paulo.
Bosco explicou o que ocorreu. "Peguei a pilha no chão e fui falar com o juiz que alguém poderia ter se machucado. Passei a mão no cabelo porque estava assanhado."
Apesar de não ter nenhuma acusação em vista, o diretor de futebol palmeirense, Savério Orlandi, afirmou que Bosco provocou uma reação inapropriada da torcida por ter simulado uma agressão.
"A conduta dele foi incauta e ardilosa", disse o dirigente.
O Palmeiras agora vai encaminhar o DVD para ser analisado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

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