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PALMEIRAS X SÃO PAULO
Palmeirenses se defendem de acusação que não existe
JULYANA TRAVAGLIA
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretoria do Palmeiras,
por meio de cenas gravadas
em um DVD no final do clássico de anteontem contra o
São Paulo, no Parque Antarctica, preparou-se para a
defesa de uma acusação que
não aconteceu por parte do
rival e nem deverá ser feita
contra o clube palmeirense.
O alvo é o goleiro reserva
Bosco, do São Paulo, cercado
e agredido por torcedores rivais na saída do vestiário.
O Palmeiras, derrotado
por 1 a 0, gravou imagens que
mostram a comemoração do
jogador dentro do gramado
após a partida. Em seguida,
Bosco aparece se abaixando
para pegar uma pilha no
campo e, com a mão na cabeça, dirige-se ao quarto árbitro para entregá-la.
Na súmula da partida, porém, não há nenhum relato
do juiz Djalma Beltrami sobre algum objeto atirado no
gramado. Para a diretoria do
São Paulo, a agressão não deverá ser levada adiante.
"A responsabilidade não é
da diretoria do Palmeiras.
Fatos como esses já aconteceram no Morumbi e em outros estádios. Não vamos tomar nenhuma medida", declarou ontem João Paulo de
Jesus Lopes, assessor da presidência do São Paulo.
Bosco explicou o que ocorreu. "Peguei a pilha no chão e
fui falar com o juiz que alguém poderia ter se machucado. Passei a mão no cabelo
porque estava assanhado."
Apesar de não ter nenhuma acusação em vista, o diretor de futebol palmeirense,
Savério Orlandi, afirmou que
Bosco provocou uma reação
inapropriada da torcida por
ter simulado uma agressão.
"A conduta dele foi incauta
e ardilosa", disse o dirigente.
O Palmeiras agora vai encaminhar o DVD para ser
analisado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
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