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Em casa, EUA tentam encerrar jejum
Sede do torneio mais rico do circuito do tênis, país vive o mais longo período sem títulos masculinos em Grand Slams
Andy Roddick foi o último campeão americano, no Aberto dos EUA de 2003,
e continua como a principal esperança de novo triunfo
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
Maior potência do tênis, os
EUA esperam que o Aberto local, o mais rico torneio do circuito, encerre o mais longo período sem títulos masculinos
do país em Grand Slams.
O último americano a se sagrar campeão de um dos quatro
maiores torneios do mundo foi
Andy Roddick, que ganhou o
Aberto dos EUA em 2003.
A edição de 2008 da disputa
em Nova York é o 20º Grand
Slam desde o triunfo de Roddick. O mais longo jejum anterior acabou em 1989, quando
Michael Chang conquistou Roland Garros, o 17º Grand Slam
após John McEnroe triunfar
no Aberto dos EUA de 1984.
Além disso, os americanos
podem igualar neste ano o mais
longo período sem festejar um
título no Grand Slam local.
Depois de 1984, quando
McEnroe venceu, os americanos assistiram aos triunfos de
Ivan Lendl (três vezes), Mats
Wilander e Boris Becker até comemorarem o primeiro dos 14
títulos de Grand Slams de Pete
Sampras, em 1990.
Além da pressão, a tarefa de
voltar a vencer em casa fica
mais complicada para os americanos pelo nível apresentado
pelos líderes do ranking.
Juntos, o espanhol Rafael
Nadal e o suíço Roger Federer
foram campeões de 13 dos últimos 14 Grand Slams. O único
que conseguiu furar esse duopólio foi o sérvio Novak Djokovic, ao faturar o último Aberto
da Austrália, em janeiro.
Esse domínio fez o espanhol
David Ferrer, quarto do ranking, autodeclarar-se "o número um dos humanos".
"Nada está no nível deles. O
que esses três têm feito é uma
barbaridade. Antes, os top ten
conseguiam repartir mais os títulos, mas agora há três monstros que levam tudo e é muito
mais difícil", afirmou Ferrer,
semifinalista no Aberto dos
EUA no ano passado, quando
foi eliminado por Djokovic.
"Os demais top ten não são
piores do que antes, mas agora
temos três números um", completou o espanhol.
A maior esperança dos EUA
para acabar com o jejum é Roddick, oitavo do ranking.
Com a aposentadoria de Andre Agassi, após a queda nas
quartas do Aberto dos EUA-2006, Roddick se tornou o único americano em atividade que
já venceu um Grand Slam.
Em março, Roddick conquistou o forte Torneio de Dubai,
passando por Nadal nas quartas e Djokovic na semifinal.
Mas, depois, não voltou a ser
campeão. Por isso, visando
uma melhor preparação para o
Aberto dos EUA, abriu mão de
disputar os Jogos de Pequim.
Com os principais jogadores
na Olimpíada, entrou como o
grande favorito nos torneios de
Los Angeles e Washington.
Os resultados, porém, não foram nada animadores. Perdeu
a final no primeiro e foi eliminado nas quartas no segundo.
Na segunda rodada, ele derrotou o letão Ernest Gulbis por
3/6, 7/5, 6/2 e 7/5.
NA TV - Aberto dos EUA
ESPN Brasil e Sportv 2,
ao vivo, a partir das 13h
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