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FUTEBOL
Mesmo com só um titular, campeão da Libertadores domina a partida
Reservas do Vasco obtêm
empate contra Flamengo
MÁRIO MAGALHÃES
da Sucursal do Rio
O 1 a 1 de ontem no Maracanã
teve sabor de mais uma humilhação sofrida pelo Flamengo e de um
novo triunfo do Vasco.
Jogando com dez reservas e um
titular (o lateral-esquerdo Felipe),
com o auxiliar técnico Alcir Portela como treinador e pelo menos
70% da torcida a apoiá-lo, o campeão da Taça Libertadores-98 por
pouco não venceu.
Os flamenguistas voltaram a
vaiar o meia-atacante Iranildo,
um dos que mais perderam bolas,
e o atacante Romário, com péssimo desempenho.
Pela primeira vez em muito tempo, os vascaínos foram em maior
número ao estádio do que os rubro-negros. Antes da partida, 29
jogadores receberam do clube, no
gramado, a faixa de campeão da
Libertadores, título conquistado
na quarta-feira.
Cansados, os titulares, com exceção de Felipe, assistiram ao jogo
das cadeiras especiais. A torcida
festejou o empate.
O Flamengo fez o terceiro jogo
em oito dias no Maracanã. Não
conseguiu vencer nenhum Äperdeu para o Juventude e empatou
com Atlético-PR e Vasco.
Num domingo chuvoso, uma
"guerra fria" antecipou o jogo.
Na quinta-feira, os vascaínos haviam passado em frente à sede do
Flamengo, no desfile de campeões
da Libertadores pelo Rio.
Antes da partida, brigas com
paus e pedras e batalhas com morteiros opuseram torcedores das
duas equipes. Cerca de dez pessoas
com ferimentos leves foram atendidas pelos médicos do Maracanã.
No começo, parecia que o time
principal do Flamengo venceria
sem muitos problemas. Dominando, fez 1 a 0 aos 24min, com gol do
meia Beto. Aos 39min, na única
chance do Vasco no primeiro tempo, o meia Ramon empatou, em
falha do zagueiro Juan.
No intervalo, Alcir Portela tirou
o lateral Vítor e o meia defensivo
Fabrício, substituindo-os por Fabrício Carvalho e Maricá. A partida mudou, com o Vasco pressionando, e o lateral Felipe fazendo
demonstrações da sua habilidade
com a bola.
Apesar de insinuar uma reação,
o Flamengo não conseguiu marcar
de novo e por pouco não sofreu
mais um gol. Romário e Rodrigo,
atletas com salários superiores a
R$ 100 mil, ontem não passaram
nem pelo Vasco de Géder e Rogério.
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